BACTRIM INFUSÃO VENOSA
Sulfametoxazol + trimetoprima
Quimioterápico bactericida com duplo mecanismo de ação
Uso adulto e pediátrico
- Forma farmacêutica e apresentação
Solução injetável: Caixas com 50 ampolas.
- Composição
Cada ampola de 5 ml para infusão venosa contém: 80 mg de trimetoprima e 400 mg de sulfametoxazol em uma solução a 40% de propilenoglicol.
- Informações técnicas
- Propriedades e efeitos
BACTRIM® contém dois componentes ativos, que, agindo sinergicamente, bloqueiam duas enzimas que catalisam estágios sucessivos na biossíntese do ácido folínico no microrganismo. Este mecanismo usualmente produz uma atividade bactericida in vitro em concentrações que são apenas bacteriostáticas para cada um dos componentes, se usados isoladamente. Além disso, BACTRIM® é freqüentemente eficaz contra germes que são resistentes a um de seus componentes. Por causa de seu mecanismo de ação, o risco de resistência bacteriana é minimizado. O efeito antibacteriano de BACTRIM® in vitro atinge um amplo espectro de germes patogênicos Gram- positivos e Gram-negativos. Germes geralmente sensíveis (CIM = concentração inibitória mínima < 80 mg/l): Cocos: Staphylococcus aureus (meticilina-sensíveis e meticilina-resistentes), Staphylococcus spp. (coagulase negativa), Streptococcus b-hemolíticos (grupos A e B), Enterococcus faecalis, Streptococcus não-b-hemolíticos, Streptococcus pneumoniae (penicilina-sensíveis, penicilina-resistentes), Branhamella catarrhalis. Bastonetes Gram-negativos: Haemophilus influenzae (b-lactamase positivos, b-lactamase negativos), Haemophilus parainfluenzae, Haemophilus ducreyi, E. coli, Citrobacter spp., Citrobacter freundii, Klebsiella pneumoniae, Klebsiella oxytoca, outras Klebsiella spp., Enterobacter cloacae, Enterobacter aerogenes, Hafnia alvei, Serratia marcescens, Serratia liquefaciens, outras Serratia spp., Proteus mirabilis, Proteus vulgaris, Morganella morganii, Providencia rettgeri, outras Providencia spp., Salmonella typhi, Salmonella enteritidis, Shigella spp., Yersinia enterocolitica, outras Yersinia spp., Vibrio cholerae. Diversos bastonetes Gram-negativos: Neisseria gonorrhoeae, Neisseria meningitidis, Cedecea spp., Edwardsiella tarda, Kluyvera spp., Acinetobacter lwoffi, Acinetobacter anitratus (principalmente A. baumanii), Aeromonas hydrophila, Alcaligenes faecalis, Pseudomonas cepacia. Baseado em experiência clínica, os seguintes germes devem também ser considerados como sensíveis: Brucella, Chlamydia trachomatis, Nocardia asteroides, Pneumocystis carinii. Germes parcialmente sensíveis (CIM = 80-160 mg/l): Xanthomonas maltophilia (anteriormente denominado Pseudomonas maltophilia). Germes resistentes (CIM > 160 mg/l): Mycoplasma spp., Mycobacterium tuberculosis, Treponema pallidum. No caso de infecções causadas por germes parcialmente sensíveis, recomenda-se um teste de sensibilidade para que se exclua qualquer resistência. A sensibilidade ao BACTRIM® pode ser determinada por métodos padronizados, tais como os testes de difusão com disco ou testes de diluição recomendados pelo National Comittee for Clinical Laboratory Standards (NCCLS). Os seguintes parâmetros para suscetibilidade são recomendados pelo NCCLS:
- Farmacocinética
As propriedades farmacocinéticas da trimetoprima (TM) e do sulfametoxazol (SMZ) são muito semelhantes. Absorção: Após administração oral, TM e SMZ são rápida e quase completamente absorvidas na porção superior do trato gastrintestinal. Após dose única de 160 mg de TM + 800 mg de SMZ, picos de concentração plasmática de 1,5- 3 µg/ml para TM e 40-80 µg/ml para SMZ são obtidos dentro de 1 a 4 horas. Se a administração for repetida a cada 12 horas, a concentração estabiliza-se neste nível. Distribuição: O volume de distribuição da TM é cerca de 130 litros e do SMZ é cerca de 20 litros. Nas concentrações acima mencionadas, 42%-46% de TM e 66% de SMZ ligam-se às proteínas1 plasmáticas. Estudos em animais e no homem têm demonstrado que a difusão de BACTRIM® nos tecidos é boa. Grandes quantidades de TM e pequenas quantidades de SMZ passam da corrente sangüínea para os líquidos intersticiais e outros líquidos orgânicos extravasculares. Entretanto, em associação, as concentrações de TM e SMZ são superiores às concentrações inibitórias mínimas (CIM) para a maioria dos germes patogênicos. Em seres humanos, a TM e o SMZ foram detectados na placenta fetal, no sangue2 do cordão umbilical, no líquido amniótico e tecidos fetais (fígado3, pulmão4), o que indica que ambas as substâncias atravessam a barreira placentária. Em geral, concentrações fetais de TM são similares e as de SMZ são menores do que as concentrações detectadas na mãe. Ambas as substâncias são excretadas pelo leite materno. As concentrações no leite materno são similares (TM) ou mais baixas (SMZ) do que as concentrações no plasma5 materno. Metabolismo6: Aproximadamente 50%-70% da dose de TM e 10%-30% da dose de SMZ são excretados inalterados. Os principais metabólitos de TM são os derivados óxidos 1 e 3 e hidroxi 3' e 4'; alguns metabólitos são ativos. O SMZ é metabolizado no fígado3, predominantemente por acetilação N4 e, em uma menor extensão, por conjugação de glicuronídios; os metabólitos são inativos. A meia-vida dos dois componentes é muito semelhante (em média, de 10 horas para TM e 11 horas para SMZ). Eliminação: Ambas as substâncias, assim como seus metabólitos, são eliminadas quase exclusivamente por via renal7, através de filtração glomerular e secreção tubular, o que determina concentrações urinárias das substâncias ativas consideravelmente mais altas do que a concentração no sangue2. Apenas uma pequena parte das substâncias é eliminada por via fecal. Farmacocinética em condições clínicas especiais: A eliminação pode ser prolongada no idoso e nos pacientes com comprometimento renal7 grave, o que requer ajuste da posologia nesses casos.
- Indicações
Tratamento das infecções causadas por germes sensíveis à associação trimetoprima- sulfametoxazol, tais como Infecções do trato respiratório altas e baixas: bronquite aguda8 e crônica, bronquiectasia9, pneumonia10 (inclusive por Pneumocystis carinii); faringite11, amigdalite (em infecções por estreptococo b-hemolítico do grupo A, a taxa de erradicação não é completamente satisfatória), sinusite12, otite média13. Infecções do trato urinário e renais: cistites agudas e crônicas, pielonefrites, uretrites, prostatites. Infecções genitais em ambos os sexos, inclusive uretrite14 gonocócica. Infecções gastrintestinais, incluindo febres tifóide e paratifóide, e tratamento dos portadores; cólera15 (como medida conjunta à reposição de líquidos e eletrólitos). Infecções da pele e tecidos moles: piodermite16, furúnculos, abscessos e feridas infectadas. Outras infecções bacterianas: osteomielites aguda e crônica, brucelose aguda, nocardiose, blastomicose sul-americana.
- Instruções especiais
Importante: As ampolas de BACTRIM® para infusão venosa devem somente ser adicionadas a uma das seguintes soluções de infusão: glicose17 5%; glicose17 10%; xilitol 10%; solução de Ringer (USP XVIII); macrodexin 6% em glicose17; cloreto de sódio a 0,9%; cloreto de sódio a 0,45% + glicose17 a 2,5%. É importante observar a seguinte tabela de diluição, que é baseada em uma proporção de 25- 30 ml de solução de infusão para cada ml de BACTRIM® : 1 ampola de BACTRIM®, (5 ml) em 125 ml de solução para infusão; 2 ampolas de BACTRIM® (10 ml) em 250 ml de solução para infusão; 3 ampolas de BACTRIM® (15 ml) em 500 ml de solução para infusão. As misturas com BACTRIM®, devem ser preparadas para administração imediata. Depois de adicionar BACTRIM®, , a solução para infusão deve ser agitada para assegurar uma mistura completa. No caso de surgirem turvação ou cristalização da solução, antes ou durante a administração, a infusão deve ser interrompida e uma nova infusão preparada. A solução para infusão de BACTRIM® deve ser utilizada nas primeiras 6 horas após a sua preparação. Tabela de diluição para pacientes sob restrição de líquido: Nos casos onde é desejado restrição de líquido, cada 5 ml de BACTRIM® para infusão pode ser adicionado em 75 ml de glicose17 a 5%, cloreto de sódio a 0,9% ou solução de Ringer. As soluções devem ser preparadas imediatamente antes do uso, à temperatura ambiente, e em ambiente onde não incida diretamente a luz solar e devem ser administradas dentro de 2 horas. A fim de se alcançar concentrações sangüíneas eficazes, o período de infusão, que depende do volume a ser administrado, não deve ultrapassar uma hora e meia. Normalmente, o período de administração é de 30-60 minutos. Observação: As ampolas de BACTRIM® para infusão venosa não devem ser injetadas diretamente na veia ou pelo cateter de infusão (borracha do soro18), só devendo ser administradas depois de diluídas. A solução de infusão de BACTRIM® já preparada não deve ser misturada com outras drogas ou soluções.
- Posologia especial
A dose recomendada para pacientes com pneumonia10 por Pneumocystis carinii é de até 20 mg/kg de TM e 100 mg/kg de SMZ nas 24 horas (doses iguais ou fracionadas a cada 6 horas, por via oral ou IV), durante 14 dias.
- Restrições de uso
- Contra-indicações
BACTRIM® está contra- indicado nos casos de lesões graves do parênquima hepático e em pacientes com insuficiência renal19 grave, quando não se pode determinar regularmente a concentração plasmática. Da mesma forma, BACTRIM®, está contra-indicado aos pacientes com história de hipersensibilidade à sulfonamida ou à trimetoprima. Não deve ser administrado a prematuros e recém-nascidos durante as primeiras 6 semanas de vida.
- Precauções
Existe maior risco de reações adversas graves em pacientes idosos ou em pacientes que apresentem as seguintes condições: insuficiência hepática20, insuficiência renal19 ou uso concomitante de outras drogas (em cada caso, o risco pode ser relacionado à dosagem ou duração do tratamento). Êxito letal, embora raro, tem sido descrito relacionado com reações graves, tais como: discrasias sangüíneas21, eritema22 exsudativo multiforme (síndrome23 de Stevens- Johnson), necrólise epidérmica tóxica24 (síndrome de Lyell25) e necrose26 hepática fulminante. Para diminuir o risco de reações indesejáveis, a duração do tratamento com BACTRIM® deve ser a menor possível, especialmente em pacientes idosos. Em caso de comprometimento renal7, a posologia deve ser ajustada conforme descrito no item Posologia especial. Pacientes em uso prolongado de BACTRIM® devem fazer controle regular de hemograma. Caso surja redução significativa de qualquer elemento figurado do sangue2, o tratamento com BACTRIM® deve ser suspenso. A não ser em casos excepcionais, BACTRIM® não deve ser administrado a pacientes com sérias alterações hematológicas. BACTRIM® tem sido ocasionalmente administrado a pacientes sob uso de agentes citotóxicos para o tratamento de leucemia27, sem que apresente qualquer evidência de efeitos adversos sobre a medula óssea ou sangue2 periférico. Devido à possibilidade de hemólise28, BACTRIM® não deve ser administrado a pacientes portadores de deficiência de G6PD (desidrogenase de glicose17-6-fosfato), a não ser em casos de absoluta necessidade e em doses mínimas. O tratamento deve ser descontinuado imediatamente ao primeiro sinal29 de rash30 cutâneo ou qualquer outra reação adversa séria. Nos pacientes idosos ou em pacientes com história de deficiência de ácido fólico ou insuficiência renal19, podem ocorrer alterações hematológicas indicativas de deficiência de ácido fólico. Estas alterações são reversíveis administrando-se ácido folínico. Pacientes em uso prolongado de BACTRIM® (em particular, pacientes com insuficiência renal19) devem fazer exame de urina31 e avaliação da função renal7 regularmente. Adequada administração de líquidos e eliminação urinária devem ser asseguradas durante o tratamento, para prevenir cristalúria.
- Gravidez32 e lactação33
Experimentos em animais com doses bastante elevadas de TM e SMZ apresentaram malformações fetais típicas de antagonismo de ácido fólico. Com base em relatórios efetuados em mulheres grávidas, revisão de literatura e relatórios espontâneos de malformações, o uso de BACTRIM® parece não apresentar risco de teratogenicidade em seres humanos. Uma vez que tanto a TM como o SMZ atravessam a barreira placentária e podem, portanto, interferir com o metabolismo6 do ácido fólico, BACTRIM® somente deverá ser utilizado durante a gravidez32 se os possíveis riscos para o feto justificarem os benefícios terapêuticos esperados. Recomenda- se que toda mulher grávida, ao ser tratada com BACTRIM® , receba concomitantemente 5 a 10 mg de ácido fólico diariamente. Deve-se evitar o uso de BACTRIM® durante o último estágio da gravidez32 tanto quanto possível, devido ao risco de Kernicterus34 no neonato35. Lactação33: Tanto a TM como o SMZ passam para o leite materno. Embora a quantidade ingerida pelo lactente36 seja pequena, recomenda-se que os possíveis riscos para o lactente36 (Kernicterus34, hipersensibilidade) sejam cuidadosamente avaliados frente aos benefícios terapêuticos esperados para a lactante37.
- Efeitos indesejáveis
Os seguintes efeitos adversos têm sido descritos (em ordem de freqüência): Efeitos colaterais gastrintestinais: náusea38 (com ou sem vômito39), estomatite40, diarréia41, raros casos de hepatite42 e casos isolados de enterocolite pseudomembranosa. Casos de pancreatite43 aguda têm sido relatados em pacientes tratados com BACTRIM® , sendo que vários destes pacientes estavam com doenças muito graves, incluindo pacientes portadores de Aids (síndrome23 da imunodeficiência44 adquirida). Rashes cutâneos induzidos por BACTRIM® são geralmente leves e rapidamente reversíveis após suspensão da medicação. Como ocorre com muitas outras drogas, o uso de BACTRIM® tem sido, em alguns casos, relacionado ao surgimento de eritema multiforme45, fotossensibilidade, síndrome23 de Stevens- Johnson e necrólise epidérmica tóxica24 (síndrome de Lyell25). Casos raros de comprometimento renal7 e insuficiência renal19 (p. ex.: nefrite46 intersticial) e cristalúria foram reportados. Sulfonamidas, incluindo BACTRIM®, podem levar a diurese47 aumentada, particularmente em pacientes com edema48 de origem cardíaca. A maioria das alterações hematológicas observadas são leves e assintomáticas, sendo reversíveis com a suspensão da medicação. As alterações mais comumente observadas foram leucopenia49, neutropenia50 e trombocitopenia51. Muito raramente podem ocorrer agranulocitose52, anemias megaloblásticas, hemolítica ou aplástica, pancitopenia53 ou púrpura. Como ocorre com qualquer outra droga, podem aparecer reações alérgicas em pacientes hipersensíveis aos componentes de BACTRIM® . Raramente observou-se febre54 e edema angioneurótico55. Infiltrados pulmonares, tais como ocorrem na alveolite alérgica ou eosinofílica, raramente foram reportados. Estes podem manifestar-se através de sintomas56 como tosse ou respiração ofegante. Se tais sintomas56 forem observados ou inesperadamente apresentarem uma piora, o paciente deve ser reavaliado e a suspensão do tratamento com BACTRIM® considerada. Raros casos de meningite57 asséptica ou sintomas56 semelhantes à meningite57 têm sido descritos e muito raramente alucinações têm sido relacionadas ao uso de BACTRIM® . Existe uma incidência58 bastante elevada de efeitos adversos, particularmente rash30, febre54, leucopenia49 e valores elevados de transaminase em pacientes portadores de Aids sob uso de BACTRIM® para o tratamento de pneumonia10 por Pneumocystis carinii, quando comparada com a incidência58 normalmente associada com o uso de BACTRIM®, em pacientes não-aidéticos. A infusão intravenosa de BACTRIM® pode ocasionalmente promover um aumento dos efeitos indesejáveis locais, tais como: dor ao longo do trajeto da veia e flebite59.
- Interações medicamentosas
Aumento da incidência58 de trombocitopenia51 com púrpura tem sido observado em pacientes idosos que estão sendo tratados concomitantemente com diuréticos60, principalmente tiazídicos. Tem sido descrito que BACTRIM®, pode aumentar o tempo de protrombina de pacientes em uso de anticoagulantes tipo warfarina. Esta interação deve ser lembrada quando da administração de BACTRIM®, a pacientes sob terapêutica anticoagulante61. Em tais casos, o tempo de coagulação deve ser novamente determinado. BACTRIM® pode inibir o metabolismo6 hepático da fenitoína. Após administração de BACTRIM® em doses habituais tem sido observado 39% de aumento da meia- vida e 27% de diminuição no clearance da fenitoína. Se os dois fármacos são administrados simultaneamente é importante estar atento para um possível efeito excessivo da fenitoína. As sulfonamidas, incluindo sulfametoxazol, podem deslocar o metotrexato dos pontos de ligação nas proteínas1 plasmáticas, aumentando assim a concentração de metotrexato livre. BACTRIM® pode afetar a dose necessária de hipoglicemiantes62. Relatos ocasionais sugerem que pacientes em uso de pirimetamina para profilaxia da malária em doses superiores a 25 mg/semana podem desenvolver anemia megaloblástica63 se BACTRIM® é usado concomitantemente. Distúrbio reversível da função renal7, manifestado por creatinina64 sérica aumentada, tem sido observado em pacientes tratados com TM-SMZ e ciclosporina após transplante renal7. Este efeito combinado é provavelmente devido ao componente trimetoprima. Níveis aumentados de SMZ no sangue2 podem ocorrer em pacientes que estiverem recebendo concomitantemente indometacina.
- Sintomas56 e tratamento de superdosagem
Sintomas56 de superdosagem aguda podem incluir náusea38, vômito39, diarréia41, cefaléia65, vertigens66, tontura67 e distúrbios mentais e visuais; cristalúria, hematúria68 e anemia69 podem ocorrer em casos severos. Os sintomas56 de superdosagem crônica podem incluir depressão da medula óssea, manifestada como trombocitopenia51 ou leucopenia49 e outras discrasias sangüíneas21 devidas a deficiência de ácido folínico. Dependendo dos sintomas56, recomenda- se as seguintes medidas terapêuticas: lavagem gástrica70, êmese71, excreção renal7 através de diurese47 forçada (alcalinização da urina72 aumenta a eliminação de SMZ), hemodiálise73 (atenção: diálise peritoneal74 não é eficaz), controle do hemograma e eletrólitos. Se ocorrer significativa discrasia sangüínea ou icterícia75, deve-se instituir tratamento específico para estas condições. A administração de folinato de cálcio, por via intramuscular, de 3 a 6 mg, durante cinco a sete dias pode contrabalançar os efeitos de TM sobre a hematopoese.
- Interferência em exames de laboratório
BACTRIM® , especificamente o componente trimetoprima, pode alterar a dosagem do metotrexato sérico quando se usa a técnica de ligação protéica competitiva, utilizando como ligante protéico a diidrofolato redutase bacteriana. Entretanto, se a dosagem é feita por radioimunoensaio, não se observa qualquer interferência. A presença de TM e SMZ pode também interferir com os resultados de dosagem de creatinina64 realizada com a reação de picrato alcalino de Jaffé, ocasionando um aumento de cerca de 10% nos valores da faixa de normalidade.
Venda Sob Prescrição Médica.
Produtos ROCHE Quím. e Farm. S/A.
BACTRIM INFUSAO VENOSA - Laboratório
Wednesday, February 23, 2011
BACTRIM INFUSAO VENOSA
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