Sunday, March 6, 2011

    AZUKON MR

    IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO - AZUKON MR
    Nome: AZUKON MRNome Genérico: gliclazida


    FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES - AZUKON MR

    Embalagens contendo 30 comprimidos de liberação modificada com 30 mg em 3 blísteres com 10 comprimidos.
    USO ADULTO



    COMPOSIÇÃO COMPLETA - AZUKON MR
    Cada comprimido de liberação modificada contém 30 mg de gliclazida; Excipientes: Fosfato de cálcio dibásico anidro, lactose monohidratada, Povidone K30, hidroxipropilmetilcelulose, estearato de magnésio e dióxido de silício coloidal;


    INFORMAÇÕES AO PACIENTE - AZUKON MR
    Ação esperada do medicamento:A gliclazida é um hipoglicemiante1 oral para o tratamento de diabetes mellitus2 não- insulino-dependente, diabetes3 no obeso, diabetes3 no idoso e diabetes3 com complicações vasculares.

    Cuidados de armazenamento:
    Deve ser armazenado antes e após a abertura da embalagem à temperatura ambiente, ao abrigo da umidade.

    Prazo de validade:
    24 meses após a data de fabricação, desde que observados os cuidados de conservação. Não utilize este ou qualquer outro medicamento com o prazo de validade vencido.

    Gravidez4 e lactação5:
    Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez4 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao seu médico se está amamentando.

    Cuidados de administração:
    Os comprimidos de gliclazida devem ser engolidos sem mastigar e com quantidade suficiente de líquido. Recomenda- se que o tratamento seja iniciado e acompanhado pelo médico. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Qualquer redução na posologia ou interrupção do tratamento feita sem orientação ou supervisão médica pode representar sérios riscos para a saúde do paciente.

    Interrupção de tratamento:
    "Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico".

    Reações adversas:
    Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. As reações desagradáveis são raras e quando ocorrem são leves. As mais freqüentemente descritas foram alergias de pele.

    TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

    Ingestão concomitante com outras substâncias:
    Deve- se evitar a ingestão concomitante de bebidas alcoólicas. No caso de utilização de bebidas alcoólicas, miconazol oral, antiinflamatórios, diazepam, tetraciclinas, cloranfenicol e clofibrato durante o tratamento com AZUKON MR, comunique ao seu médico. Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento com AZUKON MR.

    Contra- indicações e Precauções:
    A gliclazida está contra- indicada em pacientes com reconhecida sensibilidade às sulfamidas. A gliclazida é usada no diabetes3 do adulto. Não deve ser usada durante a gravidez4. A gliclazida não dispensa em qualquer caso a dieta hipocalórica e/ou hipoglicídica. Existe o risco da gliclazida promover hipoglicemia6 quando administrada sem justificativa em diabéticos controlados com dieta e em pacientes com alimentação insuficiente, e nos casos de insuficiência renal7 e/ou hepática graves.

    NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE


    INFORMAÇÕES TÉCNICAS - AZUKON MR


    FARMACOCINÉTICA - AZUKON MR

    Após a administração, as concentrações plasmáticas aumentam progressivamente até a 6a hora, evoluindo para a forma de platô entre a 6a e a 12a hora. As variações intra- individuais são fracas. A absorção da gliclazida é completa. A tomada conjunta com as refeições não modifica a velocidade e a taxa de absorção. A relação entre a dose administrada e a área sob a curva das concentrações em função do tempo é linear. A ligação às proteínas8 plasmáticas é de aproximadamente 95%. A gliclazida é metabolizada principalmente no fígado9 e sua excreção é essencialmente urinária, com menos de 1% sendo encontrada sob forma inalterada na urina10. Nenhum metabólito ativo circulante foi detectado. A meia-vida de eliminação da gliclazida é de aproximadamente 16 horas. No paciente idoso não ocorre qualquer modificação clinicamente significativa dos parâmetros farmacocinéticos. A tomada única diária de AZUKON MR permite a manutenção de uma concentração plasmática eficaz da gliclazida durante 24 horas.


    PROPRIEDADES - AZUKON MR

    AZUKON MR é um hipoglicemiante1 desenvolvido na França; resultado do enxerto de um anel heterocíclico nitrogenado, através de ligação endocíclica ao grupamento sulfoniluréia, diferente, portanto, das outras sulfoniluréias11 conhecidas. Propriedades metabólicas: AZUKON MR estimula a secreção de insulina12 e potencializa o efeito insulino- secretor da glicose13; AZUKON MR corrige a inércia pancreática restaurando o pico precoce da secreção da insulina12. Restabelece assim a resposta fisiológica de insulina12 ao estímulo alimentar, evitando os picos de hiperglicemia14 pós-prandial e a hipoglicemia6 reacional. Isto foi confirmado pela dosagem da glicemia pós-prandial15, registros de ciclos glicêmicos contínuos e da glicemia16 de 24 horas. A ação metabólica de AZUKON MR se faz então sem a ocorrência de hiperinsulinismo, diminuindo assim o risco de hipoglicemia6 e aterosclerose17. A ação hipoglicemiante1 progressiva de AZUKON MR e sua meia-vida biológica de cerca de 16 horas contribuem para sua segurança de uso. Propriedades microvasculares: Em animais AZUKON MR opõe-se à microtrombose experimental, agindo assim sobre um dos mecanismos da microangiopatia diabética, retardando o aparecimento do trombo18 parietal; retarda tambem a evolução do trombo18 para a obliteração total do vaso; diminui consideravelmente a duração da trombose19 e acelera a velocidade de desaparecimento do trombo18. AZUKON MR intervém, portanto, sobre três fatores essenciais da trombogênese.

    AZUKON MR diminui de forma altamente significativa a adesão das plaquetas20 à parede e evita a formação do coágulo plaquetário, estado inicial da formação do trombo18; AZUKON MR aumenta a fibrinólise parietal e opõe- se à persistência anormal de fibrina sobre a parede vascular21; AZUKON MR normaliza a sensibilidade dos vasos à adrenalina e opõe-se à agressão adrenalínica, particularmente nociva para os vasos do diabético. No homem: A diminuição da adesividade e da agregação plaquetária, a lentificação do turn over das plaquetas20 e a normalização da atividade fibrinolítica endotelial foram confirmadas pela clínica em todas as formas de diabetes3 insulino e não-insulino dependentes; na retinopatia diabética22 foram realizados estudos controlados por longo prazo contra hipoglicemiantes23 clássicos. Foi evidenciado que, com controle glicêmico idêntico, existe uma diferença estatisticamente significativa, sugerindo que AZUKON MR retarda a evolução da retinopatia diabética22 no estado não-proliferativo; na nefropatia24 diabética, a administração de AZUKON MR não modificou a função renal25, que permaneceu normal ou estacionária e foi acompanhada de uma diminuição significativa da proteinúria26, paralelamente a um controle da pressão arterial e da glicemia16.


    INDICAÇÕES: - AZUKON MR

    AZUKON MR está indicado para o tratamento oral de diabetes3 nãoinsulino dependente, diabetes3 no obeso, diabetes3 no idoso e diabetes3 com complicações vasculares.


    CONTRA-INDICAÇÕES: - AZUKON MR

    Cetose grave, acidose27, diabetes3 infanto- juvenil, coma28 e pré-coma28 diabético, insuficiência hepática29 ou renal25 grave, associação ao miconazol oral, pacientes com conhecida sensibilidade às sulfamidas e gravidez4.


    PRECAUÇÕES - AZUKON MR

    AZUKON MR é usado no diabetes3 do adulto. Não deve ser usado durante a gravidez4. AZUKON MR não dispensa em qualquer caso a dieta hipocalórica e/ou hipoglicídica. Os controles do diabético devem ser regularmente realizados. No caso de intervenção cirúrgica, o uso da insulina12 deve ser levado em conta. A ingestão conjunta com álcool pode potencializar o efeito hipoglicemiante1 de AZUKON MR. Existe o risco de AZUKON MR promover a hipoglicemia6 quando administrado sem justificativa em diabéticos controlados com dieta, em pacientes com alimentação insuficiente e nos casos de insuficiência renal7 e/ou hepática graves. A ação microvascular de AZUKON MR não exige vigilância especial, pois não é anticoagulante30.


    INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - AZUKON MR

    Associações que podem levar à hipoglicemia6: Miconazol oral, antiinflamatórios não- esteróides (principalmente os salicilatos), sulfamidas antibacterianas, cumarínicos, IMAOs, betabloqueadores, diazepam, tetraciclinas, cloranfenicol, clofibrato e maleato de perhexilina. Associações que podem reduzir a ação de AZUKON MR : Barbitúricos. Associações que podem levar à hiperglicemia14: Corticóides, diuréticos31, estroprogestativos.


    REAÇÕES ADVERSAS - AZUKON MR

    Foram relatados alguns casos de reações cutâneas com o uso de AZUKON MR, que regrediram após a interrupção do medicamento. Excepcionalmente podem ser observadas discrasias sangüíneas32 reversíveis. Foram relatados, de forma rara, distúrbios digestivos do tipo: náuseas33, vômitos34, gastralgias, diarréia35 e constipação36. Estes efeitos são diminuídos tomando AZUKON MR durante as refeições. Não foram referidas, até o momento, reações tipo "antabuse" quando AZUKON MR é usado concomitantemente com o álcool.


    POSOLOGIA E MODO DE ADMINISTRAÇÃO - AZUKON MR

    A dose diária pode variar de 30 a 120 mg em uma única tomada oral. Recomenda- se a tomada do medicamento juntamente com o café da manhã. Em caso de esquecimento de uma dose, a dose do dia seguinte não deverá ser aumentada. Os estudos clínicos controlados, nos pacientes portadores de diabetes tipo 237, com a hemoglobina38 glicosilada, confirmaram a eficácia de AZUKON MR, em uma única tomada diária, sobre o controle glicêmico em longo prazo. Como para todos os medicamentos hipoglicemiantes23, a dose deverá ser ajustada conforme a resposta individual de cada paciente. A posologia inicial recomendada de AZUKON MR é de 1 comprimido (30 mg) ao dia. Os ajustes posológicos, quando necessários, serão feitos em escalas de 30 mg, em função da resposta glicêmica e deverão observar um intervalo de, pelo menos, 2 semanas entre si. A dose diária não deve ultrapassar 120 mg, sempre em tomada única no café da manhã. AZUKON MR pode substituir um outro tratamento hipoglicemiante1 sem período de transição. No caso de substituição de uma sulfamida hipoglicemiante1 de meia-vida prolongada (p. ex.: clorpropamida39), os pacientes devem ter os parâmetros glicêmicos avaliados atentamente (durante 1 a 2 semanas), para evitar o surgimento de hipoglicemia6 em função da possibilidade de sobreposição dos efeitos terapêuticos. AZUKON MR pode ser associado às biguanidas40, aos inibidores da alfaglucosidase ou à insulina12. A posologia para o idoso é a mesma que para o adulto com menos de 65 anos, considerando-se a eficácia e a segurança do uso de AZUKON MR no idoso, demonstrados nos estudos clínicos. Nos pacientes portadores de insuficiência renal7 leve ou moderada ( clearance de creatinina41 entre 15 e 80 ml/min), a posologia será a mesma dos pacientes com função renal25 normal, considerando-se os parâmetros de eficácia e segurança apresentados nos estudos clínicos.


    SUPERDOSAGEM - AZUKON MR

    A hipoglicemia6 é o sintoma42 mais freqüente. Nos casos graves com comprometimento do nível de consciência, administrar imediatamente glicose13 hipertônica a 10% ou 30%, por via endovenosa e proceder à hospitalização de urgência.

    Atenção - Este produto é um novo medicamento e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança quando corretamente indicado, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ainda não descritas ou conhecidas. Em caso de suspeita de reação adversa, o médico responsável deve ser notificado.



    AZUKON MR - Laboratório

    AZULFIN

    Azulfin

    Sulfasalazina




    Composição - AZULFIN

    Cada comprimido revestido gastrorresistente de AZULFIN contém 500 mg da sulfasalazina.


    Modo de ação - AZULFIN

    A sulfasalazina (AZULFIN) é utilizada nos tratamentos dos distúrbios intestinais inflamatórios e na artrite reumatóide1. Seu nome químico é ácido 5- [[p-(2-piridilsulfamoil) fenil]azo] salicílico. O seu modo de ação encontra-se ainda sob investigação. Entretanto pode ser relacionado com as propriedades imunossupressoras observadas em animais nos modelos in vitro, com a sua afinidade com o tecido2 conjuntivo e (ou) com a concentração relativamente elevada encontrada nos fluidos plasmáticos, no fígado3 e nas paredes intestinais, como demonstrado nos estudos auto-radiográficos em animais. A sulfasalazina (AZULFIN) tem sido descrita também como um excelente veículo por transportar seus principais metabólitos sulfapiridina e ácido 5-aminos-salicílico até o colo, onde tem sido reportada a ação local de ambos. Devido a seus metabólitos, os efeitos adversos, o tratamento e as precauções são similares aos relativos às sulfonamidas. Estudos clínicos recentes utilizando a administração retal de sulfasalazina e de seus metabólitos indicaram que a maior ação terapêutica se deve ao ácido 5-aminossalicílico.


    Indicações - AZULFIN

    Gastroenterologia: AZULFIN é indicado no tratamento da retocolite ulcerativa inespecífica; colite4 ulcerativa média ou moderada; como terapia adjuvante na colite4 ulcerativa severa; doença de Crohn. Reumatologia: AZULFIN é indicado no tratamento da artrite reumatóide1 e da espondilite anquilosante. AZULFIN em comprimidos revestidos gastrorresistentes é indicado particularmente aos pacientes que não podem tomar comprimidos simples devido à intolerância gastrintestinal.


    Contra-indicações - AZULFIN

    Hipersensibilidade a sulfasalazina, seus metabólitos, sulfonamidas ou salicilatos; em crianças abaixo de dois anos de idade; na obstrução urinária ou intestinal. Pacientes com porfíria não devem receber sulfonamidas, pois há relatos de que estas drogas podem precipitar um ataque agudo5. Gravidez6: Estudos de reprodução realizados em ratas e coelhas com doses acima de 6 vezes a dose em humanos não revelaram evidências de alterações na fertilidade ou danos ao feto. Entretanto não há estudos adequados e bem- controlados em mulheres grávidas. O produto só deve ser usado nesses casos se a avaliação médica concluir que é absolutamente necessário. Amamentação7: As sulfonamidas são excretadas no leite materno. No recém-nascido elas competem com a bilirrubina8 pelos sítios de ligação com as proteínas9 plasmáticas e podem causar icterícia10 nuclear. Não se recomenda o uso da sulfasalazina durante a amamentação7. Pediatria: Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia da droga em crianças com idade inferior a dois anos. Geriatria: Nos idosos, a possível ocorrência de reações adversas severas exige observação e avaliação cuidadosa do estado geral do paciente e controle freqüente durante o tratamento.


    Interações medicamentosas - AZULFIN

    Foi relatada diminuição da absorção de ácido fólico e de digoxina quando administrada concomitantemente com sulfasalazina.


    Reações adversas - AZULFIN

    As reações adversas mais comuns associadas à sulfasalazina são anorexia11, cefaléia12, náuseas13, vômitos14, distensão abdominal e oligospermia aparentemente reversível. Estas reações ocorrem em cerca de um terço dos pacientes.


    Posologia e modo de usar - AZULFIN

    Doses usuais: Tratamento inicial: Iniciar com 3 a 4 g diários em doses divididas igualmente. Em alguns casos é mais prudente iniciar o tratamento com dosagem menor, por exemplo 1- 2 g diários, para diminuir efeitos gastrintestinais adversos. Se as doses diárias necessárias para alcançar os efeitos desejados excederem 4 g, deve-se considerar o risco aumentado de toxicidade. Tratamento de manutenção: 2 g diários.


    Apresentação - AZULFIN

    Caixa com 60 comprimidos revestidos gastrorresistentes.

    Maiores informações à disposição da classe médica.


    APSEN DO BRASIL Indústria Química e Farmacêutica Ltda.




    AZULFIN - Laboratório

    Aztreonam

    Aztreonam


    Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999


    Pó para solução injetável




    FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES - Aztreonam

    Pó para solução injetável 0,5 ou 1,0 g. Embalagens contendo 10 frascos- ampola acompanhados de ampola diluente com 3 mL.

    USO ADULTO E PEDIÁTRICO

    Uso intravenoso ou intramuscular




    COMPOSIÇÃO: - Aztreonam

    aztreonam 500 mg: cada frasco- ampola contém:

    aztreonam estéril ................................................................................................... 500 mg

    Excipiente q.s.p. ........................................................................................ 1frasco- ampola

    Excipiente: L- arginina micronizada estéril.


    aztreonam 1,0 g: cada frasco- ampola contém:

    aztreonam estéril .................................................................................................... 1,0 g

    Excipiente q.s.p. ..................................................................................... 1frasco- ampola

    Excipiente: L- arginina micronizada estéril.


    Devido ao fato deste produto ser de uso restrito a hospital ou ambulatório especializado e manipulado apenas por pessoal treinado, o item “informações ao paciente” não consta da bula e estas serão fornecidas pelo médico assistente conforme necessário.


    Cuidados de armazenamento

    Conservar o medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).


    Prazo de validade

    Desde que observados os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade de aztreonam é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa. NÃO USE MEDICAMENTOS COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.


    TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.





    INFORMAÇÕES TÉCNICAS - Aztreonam



    CARACTERÍSTICAS - Aztreonam

    Descrição

    aztreonam é um antibiótico monobactâmico, que possui atividade contra um amplo espectro de patógenos Gram- negativos aeróbios.


    Farmacologia

    Farmacocinética (adultos): Infusões intravenosas de aztreonam produziram níveis séricos máximos imediatamente após sua administração. As concentrações séricas de aztreonam após injeções intramusculares atingem níveis máximos após cerca de 1 hora. A meia- vida do aztreonam no soro1 foi em média de 1,7 horas em pacientes com função renal2 normal. Em pacientes com insuficiência renal3, a meia-vida sérica de aztreonam é prolongada (vide item “POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO: Insuficiência4 Renal”).

    A administração de doses únicas de 0,5 ou de 1 grama5 de aztreonam a cada 8 horas durante 7 dias, em voluntários sadios, não produziu acúmulo aparente de aztreonam. Atinge- se concentrações mensuráveis de aztreonam nos seguintes líquidos e tecidos do organismo: bile6, líquido de vesículas, secreção brônquica, líquido cefaloraquidiano (durante processo inflamatório de meninges7), líquido pericárdico, líquido peritoneal, líquido pleural, líquido sinovial, válvula atrial, endométrio8, trompas de Falópio, tecido9 adiposo, fêmur10, vesícula biliar11, rins12, intestino grosso13, fígado14, pulmão15, miométrio, ovário16, próstata17, músculo esquelético, pele, esterno18.

    Farmacocinética (idosos): A idade por si não deve ser o fator para redução da dose a ser administrada, a qual deve se basear em outros fatores, principalmente nos parâmetros da função renal2.

    Farmacocinética (pediátrica): A farmacocinética do aztreonam em pacientes pediátricos varia de acordo com a idade.

    NOTA: Dados de segurança e eficácia em recém- nascidos com menos de uma semana de vida são limitados; a administração de aztreonam para estes pacientes deve ser cuidadosamente avaliada (vide item “POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO”).


    Microbiologia

    aztreonam é ativo in vitro contra a maioria das cepas dos seguintes organismos: Escherichia coli; Enterobacter sp.; Klebsiella sp., incluindo K. pneumoniae e K. oxytoca; Proteus mirabilis; Proteus vulgaris; Morganella morganii (anteriormente Proteus morganii); Providencia sp., incluindo P. stuartii e P. rettgeri (anteriormente Proteus rettgeri); Pseudomonas sp., incluindo P. aeruginosa; Serratia marcescens; Neisseria gonorrhoeae (incluindo cepas produtoras de penicilinase); Haemophilus influenzae (incluindo cepas resistentes à ampicilina e outras cepas produtoras de penicilinase); Citrobacter sp.; algumas cepas de Acinetobacter calcoaceticus.

    O aztreonam é também eficaz in vitro contra uma variedade de outros patógenos Gram- negativos aeróbios. Estes organismos incluem: Salmonella sp., Shigella sp., Pasteurella multocida, Yersinia enterocolitica, Aeromonas hydrophila e Neisseria meningitidis.

    O aztreonam e os aminoglicosídeos atuam sinergicamente in vitro contra a maioria das cepas de P. aeruginosa, muitas espécies de Enterobacteriaceae e outros bacilos aeróbios Gram- negativos. Devido à indução de beta-lactamases, verificou-se que certos antibióticos (p. ex., cefoxitina, imipenem) causam antagonismo com muitos beta-lactâmicos, incluindo aztreonam, para certos Gram-negativos aeróbios.



    INDICAÇÕES - Aztreonam

    aztreonam é indicado no tratamento das infecções listadas a seguir, quando causadas por microrganismos Gram- negativos sensíveis ao aztreonam.

    Antes de iniciar o tratamento com aztreonam, deve se conduzir exames adequados para isolamento dos agentes causadores da infecção19 e para determinação da sensibilidade ao aztreonam. O tratamento com aztreonam pode ser iniciado empiricamente, antes da disponibilidade dos resultados dos testes de sensibilidade. Em infecções onde há suspeita ou a constatação da presença de patógenos Gram- positivos ou anaeróbios, aztreonam deve ser usado junto a outro antibiótico para se obter cobertura apropriada (vide item “TERAPIA CONCOMITANTE”).

    Infecções das vias urinárias (complicadas e não complicadas), incluindo pielonefrite20 e cistite21 (inicial e recidivante) e bacteriúria22 assintomática.

    Infecções das vias respiratórias inferiores, incluindo pneumonia23 e bronquite. No tratamento da exacerbação pulmonar aguda em pacientes com fibrose cística24, nota- se geralmente uma melhora clínica.

    Bacteremia25/Septicemia
    Meningite26 causada por Haemophylus influenzae e Neisseria meningitidis.

    Infecções da pele e das estruturas cutâneas, incluindo aquelas associadas com feridas pós- operatórias, úlceras27 e queimaduras.

    Infecções intrabdominais, incluindo peritonite28.

    Infecções ginecológicas, incluindo enfermidades inflamatórias pélvicas, endometrite e celulite29 pélvica.

    O uso de aztreonam é indicado como terapia complementar à cirurgia, no tratamento de infecções incluindo abscessos, infecções que complicam as perfurações de vísceras ocas, infecções cutâneas e de infecções das superfícies serosas causadas por microrganismos sensíveis ao aztreonam.

    O aztreonam é eficaz no tratamento da maioria dos patógenos aeróbios Gram- negativos comumente encontrados em cirurgia geral.




    TERAPIA CONCOMITANTE - Aztreonam

    Recomenda- se terapia inicial concomitante com outros agentes antimicrobianos e aztreonam antes que o organismo causador seja conhecido, em pacientes gravemente enfermos que tenham também risco de ter uma infecção19 por patógenos aeróbios Gram-positivos. Se houver suspeita que organismos anaeróbios também possam ser os agentes etiológicos da infecção19, a terapia deve ser iniciada usando-se um agente anti-anaeróbio concomitante com aztreonam. Certos antibióticos (p. ex., cefoxitina, imipenem) podem induzir altos níveis de beta-lactamase in vitro em alguns aeróbios Gram-negativos tais como espécies de Enterobacter e Pseudomonas, resultando em antagonismo para muitos antibióticos beta-lactâmicos, inclusive para o aztreonam.

    Estes achados in vitro sugerem que antibióticos produtores de beta- lactamase não devam ser usados concomitantemente com aztreonam. Após a identificação e o teste de sensibilidade do(s) agente(s) etiológico(s), a antibioticoterapia apropriada deve ser continuada.

    Alguns pacientes com infecções graves causadas por Pseudomonas podem se beneficiar com o uso concomitante de aztreonam e um aminoglicosídeo, por ação sinérgica. Estes medicamentos também apresentam sinergismo in vitro contra várias cepas de Enterobacteriaceae e contra outros bacilos Gram- negativos aeróbios. Entretanto, este aumento de atividade não é previsível.




    CONTRA-INDICAÇÕES - Aztreonam

    O USO DESTE MEDICAMENTO É CONTRA- INDICADO EM CASO DE HIPERSENSIBILIDADE CONHECIDA AO AZTREONAM E/OU DEMAIS COMPONENTES DA FORMULAÇÃO.


    PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS - Aztreonam

    OS ANTIBIÓTICOS, ASSIM COMO OUTROS FÁRMACOS, DEVEM SER ADMINISTRADOS COM CUIDADO A QUALQUER PACIENTE COM HISTÓRICO DE REAÇÃO ALÉRGICA30 A COMPOSTOS ESTRUTURALMENTE RELACIONADOS AO AZTREONAM. CASO OCORRAM REAÇÕES ALÉRGICAS, DESCONTINUAR A TERAPIA E INICIAR TRATAMENTO DE SUPORTE ADEQUADO COM OS PROCEDIMENTOS PADRÕES. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE SÉRIAS PODEM NECESSITAR DE EPINEFRINA E OUTRAS MEDIDAS DE EMERGÊNCIA.

    A OCORRÊNCIA DE COLITE31 PSEUDOMEMBRANOSA É RELATADA COM QUASE TODOS OS AGENTES ANTIBACTERIANOS, INCLUSIVE COM O AZTREONAM, QUE PODE VARIAR QUANTO AO GRAU DE GRAVIDADE, DESDE LEVE À POTENCIALMENTE LETAL.

    O USO DE ANTIBIÓTICOS PODE PROMOVER O CRESCIMENTO DE ORGANISMOS RESISTENTES.

    CARCINOGÊNESE, MUTAGÊNESE E DANOS À FERTILIDADE: NÃO FORAM REALIZADOS ESTUDOS DE CARCINOGENICIDADE EM ANIMAIS.

    ESTUDOS DE TOXICOLOGIA GENÉTICA NÃO REVELARAM EVIDÊNCIAS DE POTENCIAL MUTAGÊNICO. ESTUDOS DE REPRODUÇÃO NÃO REVELARAM EVIDÊNCIAS DE COMPROMETIMENTO DA FERTILIDADE.

    GRAVIDEZ32: O AZTREONAM ATRAVESSA A PLACENTA, PASSANDO PARA A CIRCULAÇÃO33 FETAL. ESTUDOS REALIZADOS EM COBAIAS E COELHOS PRENHES NÃO MOSTRARAM EVIDÊNCIA DE EMBRIOTOXICIDADE, DE FETOTOXICIDADE OU DE TERATOGENICIDADE. NÃO HÁ ESTUDOS ADEQUADOS E BEM CONTROLADOS EM MULHERES GRÁVIDAS. UMA VEZ QUE OS ESTUDOS DE REPRODUÇÃO ANIMAL NÃO SÃO SEMPRE PREDITIVOS DA RESPOSTA HUMANA, O AZTREONAM DEVE SER USADO DURANTE A GRAVIDEZ32 SOMENTE QUANDO CLARAMENTE NECESSÁRIO.

    LACTANTES34: COMO O AZTREONAM É EXCRETADO NO LEITE MATERNO, EM CONCENTRAÇÕES INFERIORES A 1% DAS CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DOSADAS A PARTIR DE AMOSTRAS DE SORO1 MATERNO, É RECOMENDÁVEL A DESCONTINUAÇÃO TEMPORÁRIA DA AMAMENTAÇÃO35 DURANTE O TRATAMENTO COM AZTREONAM.

    USO PEDIÁTRICO: DADOS DE SEGURANÇA E EFICÁCIA EM RECÉM- NASCIDOS COM MENOS DE 1 SEMANA SÃO LIMITADOS; A ADMINISTRAÇÃO DE AZTREONAM NESTES PACIENTES NECESSITA SER CUIDADOSAMENTE AVALIADA (VIDE ITEM “POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO”).

    AZTREONAM CONTÉM ARGININA. ESTUDOS EM CRIANÇAS DE BAIXO PESO DEMONSTRARAM QUE A ARGININA ADMINISTRADA NA FORMULAÇÃO DE AZTREONAM PODE RESULTAR EM UM AUMENTO DA ARGININA, INSULINA36 E, INDIRETAMENTE, DE BILIRRUBINA37 NO SORO1. AS CONSEQUÊNCIAS DA EXPOSIÇÃO A ESTE AMINOÁCIDO DURANTE O TRATAMENTO DE RECÉM- NASCIDOS NÃO FORAM TOTALMENTE DETERMINADAS. EFEITOS SOBRE A HABILIDADE DE DIRIGIR VE ÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS: NÃO HÁ EVIDÊNCIAS DE QUE AZTREONAM DIMINUA A HABILIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS.




    INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - Aztreonam

    A ADMINISTRAÇÃO CONCOMITANTE DE PROBENECIDA OU FUROSEMIDA E AZTREONAM PODE PRODUZIR AUMENTOS DOS NÍVEIS SÉRICOS DE AZTREONAM, SEM SIGNIFICADO CLÍNICO. ESTUDOS FARMACOCINÉTICOS DE DOSE ÚNICA NÃO MOSTRAM NENHUMA INTERAÇÃO SIGNIFICATIVA ENTRE O AZTREONAM E A GENTAMICINA, NAFCILINA SÓDICA, CEFRADINA, CLINDAMICINA, OU METRONIDAZOL. NÃO FORAM RELALADAS REAÇÕES COM A INGESTÃO DE ÁLCOOL, SEMELHANTES AS QUE OCORREM COM DISSULFIRAM, JÁ QUE A MOLÉCULA DE AZTREONAM NÃO CONTÉM CADEIA LATERAL METIL- TETRAZÓLICA.


    REAÇÕES ADVERSAS - Aztreonam

    HIPERSENSIBILIDADE: ANAFILAXIA38, ANGIOEDEMA39 E BRONCOESPASMO40.

    DERMATOLÓGICAS: EXANTEMA41, PRURIDO42, PETÉQUIAS, PÚRPURA, DIAFORESE, RUBOR, URTICÁRIA43, ERITEMA MULTIFORME44, NECROSE45 EPIDERMAL TÓXICA E DERMATITE46 ESFOLIATIVA.

    HEMATOLÓGICAS: EOSINOFILIA; AUMENTOS DO TEMPO DE PROTROMBINA E DO TEMPO PARCIAL DE TROMBOPLASTINA; COM POUCA FREQÜÊNCIA, OBSERVOU- SE TROMBOCITOSE47, TROMBOCITOPENIA48, LEUCOCITOSE49, NEUTROPENIA50, ANEMIA51, PANCITOPENIA52, HEMORRAGIA53 E TESTE POSITIVO DE COOMBS.

    HEPATOBILIARES: OBSERVOU- SE AUMENTOS TRANSITÓRIOS DAS TRANSAMINASES HÉPÁTICAS E FOSFATASE ALCALINA, GERALMENTE REVERSÍVEIS, DURANTE A TERAPIA, SEM MANIFESTAÇÃO DE SINAIS54 OU SINTOMAS55 DE DISFUNÇÃO HEPATOBILIAR DIAGNÓSTICO56 CLÍNICO DE ICTERÍCIA57 E HEPATITE58 FORAM RARAMENTE OBSERVADOS. GASTRINTESTINAIS: OBSERVOU-SE DIARRÉIA59, NÁUSEA60 E/OU VÔMITO61, CÓLICAS62 ABDOMINAIS, ÚLCERAS27 BUCAIS E ALTERAÇÕES NO PALADAR. OCORRERAM RARAMENTE CASOS DE DIARRÉIA59 ASSOCIADA A C. DIFFICILE, INCLUINDO COLITE31 PSEUDOMEMBRANOSA, OU HEMORRAGIA53 GASTRINTESTINAL.

    REAÇÕES LOCAIS: DESCONFORTO NO LOCAL DA INJEÇÃO63 INTRAVENOSA, TROMBOFLEBITE64 E FLEBITE65; OBSERVOU- SE LIGEIRO DESCONFORTO NO LOCAL DA INJEÇÃO INTRAMUSCULAR66.

    OUTRAS: AS SEGUINTES REAÇÕES FORAM RARAMENTE RETATADAS - VAGINITE67, CANDIDÍASE68 VAGINAL, HIPOTENSÃO69, CONVULSÕES, DIPLOPIA70, FRAQUEZA, PARESTESIA71, CONFUSÃO, TONTURA72, VERTIGEM73, INSÔNIA, ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS, ZUMBIDO, CEFALÉIA74, SENSIBILIDADE NOS SEIOS, HALITOSE75, ALTERAÇÃO DE PALADAR, DORES MUSCULARES, FEBRE76, MAL-ESTAR, ESPIRROS, CONGESTÃO NASAL, SIBILOS, DISPNÉIA77 E DOR TORÁCICA. AUMENTOS DE CREATININA78 SÉRICA FORAM INCOMUNS.




    POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO - Aztreonam

    O aztreonam pode ser administrado por via intravenosa ou via intramuscular.

    Adultos





    Ampliar




    (*) A dose máxima recomendada é de 8 g ao dia.


    Recomenda- se a via intravenosa para a administração de doses únicas maiores que 1 g ou para pacientes com septicemia baeteriana, abscessos parenquimatosos localizados (por exemplo, abscessos intrabdominais), peritonites ou em outras infecções generalizadas graves ou potencialmente letais. Devido à gravidade das infecções causadas por Pseudomonas aeruginosa, recomenda-se uma dose de 2 g a cada 6 ou 8 horas, pelo menos como tratamento inicial de infecções sistêmicas produzidas por este microrganismo.


    Crianças

    A dose habitual para pacientes com mais de uma semana de vida é de 30 mg/kg a intervalos de 6 a 8 horas. A dose recomendada para o tratamento de infecções graves, em pacientes com 2 anos de idade ou mais, é de 50 mg/kg a cada 6 a 8 horas.

    Recomenda- se doses de 50 mg/kg em intervalos de 6 a 8 horas para todos os pacientes, no tratamento de infecções devido a P. aeruginosa. A dose pediátrica máxima não deve exceder a dose máxima recomendada para adultos.



    Insuficiência renal3

    Níveis séricos prolongados de aztreonam podem ocorrer em pacientes com insuficiência renal3 persistente ou transitória. Portanto, após uma dose usual inicial, a dosagem de aztreonam deve ser dividida pela metade em pacientes com clearance de creatinina78 estimado entre 10 e 30 mL/min/1,73m2.

    Quando se dispõe somente do valor da concentração sérica de creatinina78, pode- se utilizar a fórmula a seguir (segundo o sexo, peso e idade do paciente) para o cálculo79 aproximado da depuração de creatinina78. A creatinina78 sérica deve representar um estado de equilíbrio da função renal2.



    Homens:

    Clcr = Peso (kg) x (140 – idade)

    72 x creatinina78 sérica (mg/dL80)


    Mulheres: 0,85 x valor obtido anteriormente


    Para pacientes com insuficiência renal3 grave, com clearance de creatinina78 menor que 10 mL/min./1,73 m2, como aqueles que necessitam de hemodiálise81, deverão receber inicialmente as doses usuais. A dose de manutenção deverá ser 1/4 da dose inicial usual, administrados a intervalos fixos de 6, 8 ou 12 horas. Em infecções graves ou potencialmente letais, além das doses de manutenção assinaladas, deverá ser administrado 1/8 da dose inicial após cada sessão de hemodiálise81.


    Idosos

    O estado renal2 é o fator de maior importância na determinação da dosagem para pacientes idosos; estes pacientes, em particular, podem apresentar uma função renal2 diminuída. A creatinina78 sérica pode não ser uma medida precisa da função renal2, portanto, como com todos os antibióticos que são eliminados pelos rins12, deve- se obter determinações do clearance da creatinina78 e ajustar a dose apropriadamente, se necessário.




    PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO E ESTABILIDADE - Aztreonam

    Preparação de Soluções Parenterais

    Uma vez adicionado o diluente, o conteúdo do frasco deverá ser agitado imediatamente e vigorosamente. As soluções diluídas não devem ser utilizadas para doses múltiplas; caso o conteúdo do frasco não seja totalmente utilizado em uma única dose, o restante da solução não utilizada deverá ser descartada.

    Conforme a concentração de aztreonam e de diluente utilizados, a solução de aztreonam para injeção63 é uma solução incolor ou de cor amarelo claro, que, em repouso, pode desenvolver um tom ligeiramente rosado (sem que a potência seja afetada). Os medicamentos parenterais devem ser visualmente inspecionados com relação à presença de partículas e descoloração sempre que a solução e o recipiente permitirem.

    Cada grama5 de aztreonam reconstituído em 3 mL de um diluente apropriado (vide tem “Preparação de Soluções Parenterais – Administração intramuscular e intravenosa”) fornece 1 g de aztreonam em um volume total de aproximadamente 4 mL.


    Administração Intramuscular

    O aztreonam deve ser diluído em, no mínimo, 3 mL de diluente por grama5 de aztreonam. Podem ser usados os seguintes diluentes:

    - Água estéril para injeção63 USP

    - Água bacteriostática para injeção63 USP (com álcool benzílico* ou com metil e propilparabenos)

    - Soro1 fisiológico isotônico USP (0,9%)

    - Soro1 fisiológico isotônico bacteriostático USP (com álcool benzílico*)

    * Diluentes contendo álcool benzílico não são adequados para uso em recém- nascidos.

    O aztreonam deve ser administrado por injeção intramuscular66 profunda em grande massa muscular (quadrante superior externo da região glútea ou na parte lateral da coxa). Uma vez que o aztreonam é bem tolerado não é necessário empregar agente anestésico local.

    As soluções preparadas para uso intramuscular devem ser usadas em 24 horas, se mantidas à temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), ou em 3 dias, quando armazenadas sob refrigeração (entre 2°C e 8°C).


    Administração Intravenosa

    Para injeção63 intravenosa direta: A dose desejada de aztreonam deve ser preparada usando- se 6 a 10 mL de Água para Injeção63 USP. A solução resultante deverá ser injetada lentamente, diretamente na veia ou no equipo de administração, por um período de 3 a 5 minutos.

    Para infusão intravenosa: Cada 1 g de aztreonam deverá ser dissolvido, inicialmente, em 3 mL de água esterilizada para injeção63 USP. A concentração final não deverá exceder a 2% p/v (pelo menos 50 mL de solução por grama5 de aztreonam) e pode ser obtida com uma das seguintes soluções para infusão intravenosa:

    - Soro1 Fisiológico Isotônico (0,9%)

    - Solução Injetável de Ringer USP

    - Solução Injetável de Ringer Lactato USP

    - Solução Injetável de Glicose82 (a 5% ou 10%)

    - Solução Injetável de Glicose82 (a 5%) coro Soro1 Fisiológico (0,9%)

    - Solução Injetável de Glicose82 (a 5%) com Cloreto de Sódio (a 0,45%)

    - Solução Injetável de Glicose82 (a 5%) com Cloreto de Sódio (a 0,2%)

    - Solução Injetável de Lactato de Sódio (M/6)

    - Manitol a 5% ou 10% Injetável USP

    - Solução de Ringer Lactato com 5% de Glicose82


    Alternativamente, o conteúdo de um frasco de 100 mL pode ser reconstituído para uma concentração final que não exceda a 2% p/v (pelo menos 50 mL de solução por grama5 de aztreonam) com uma solução para infusão apropriada listada anteriormente. Estas soluções podem ser imediatamente congeladas.

    Em caso de infusão intermitente de aztreonam e de outra droga farmacotecnicamente incompatível, o equipo de administração dos medicamentos deve ser lavado, antes e depois da administração de aztreonam, com um diluente compatível com ambos os fármacos. As drogas não devem ser administradas simultaneamente. Toda infusão de aztreonam deve ser administrada por um período de 20 a 60 minutos. Ao se utilizar um tubo de administração em Y, deve- se atentar para o volume calculado de solução de aztreonam, necessário para que toda a dose seja infundida. Pode-se usar um aparelho para controle de volume de administração para aplicar uma diluição inicial de aztreonam em uma solução para infusão compatível durante a administração; neste caso, a diluição final de aztreonam deve fornecer uma concentração que não exceda a 2% p/v.

    As soluções de aztreonam preparadas para infusão intravenosa em concentrações que não excedam a 2% p/v devem ser usadas dentro das primeiras 24 horas depois de preparadas, se estiverem à temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), ou em um prazo de 3 dias, se estiverem sob refrigeração (entre 2°C e 8°C).

    Soluções para infusão contendo aztreonam na concentração de 1 ou 2% poderão ser estocadas até 3 meses se mantidas na temperatura de –20°C. As soluções poderão ser descongeladas à temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) ou sob refrigeração (entre 2°C e 8°C) por 12 horas. Soluções que foram descongeladas e mantidas à temperatura ambiente deverão ser usadas dentro de 24 horas. Quando descongeladas em ambiente refrigerado, poderão ser usadas em até 3 dias, depois de removidas do “freezer”.

    As soluções não deverão ser recongeladas.

    Soluções de aztreonam em concentrações que excedam a 2% p/v (1 g de aztreonam por 50 mL) devem ser usadas imediatamente após a preparação; exceto as preparadas em água estéril para injeção63 ou soro1 fisiológico isotônico a 0,9%. Estas soluções devem ser usadas em 24 horas, se mantidas à temperatura ambiente, ou em 3 dias, se refrigeradas.


    Associação com outros antibióticos

    Soluções de aztreonam para infusão Intravenosa que não excedam a 2% p/v preparadas com solução de soro1 fisiológico isotônico (0,9% de NaCI) ou solução de glicose82 a 5% onde se adiciona fosfato de clindamicina, sulfato de gentamicina, sulfato de tobramicina ou cefazolina sódica, nas concentrações normalmente empregadas clinicamente, são estáveis por até 24 horas à temperatura ambiente ou 3 dias quando sob refrigeração. Soluções de ampicilina sódica e aztreonam em soro1 fisiológico isotônico USP (0,9%) são estáveis por 24 horas à temperatura ambiente e por 48 horas, sob refrigeração. A estabilidade em solução glicosada a 5% USP é de 2 horas à temperatura ambiente e 8 horas sob refrigeração.

    Soluções de aztreonam / cloxacilina sódica e aztreonam / cloridrato de vancomicina são estáveis em Dineal® 137 (solução de diálise peritoneal83) com glicose82 a 4,25% por até 24 horas à temperatura ambiente.

    Outras rnisturas de fármacos ou as associações já mencionadas, em concentrações fora daquelas especificadas, não são recomendadas uma vez que não se dispõe de dados de compalibilidade. aztreonam é incompatível com nafcilina sódica, cefradina e metronidazol.




    SUPERDOSAGEM - Aztreonam

    Quando necessário, aztreonam pode ser removido do soro1 por hemodiálise81 e/ou diálise peritoneal83. aztreonam pode ser eliminado do soro1 por hemofiltração artério- venosa continua.


    PACIENTES IDOSOS - Aztreonam

    Devem- se seguir as orientações gerais descritas anteriormente.


    N.º de lote, data de fabricação e prazo de validade: VIDE CARTUCHO.

    Para sua segurança mantenha esta embalagem até o uso total do medicamento.


    VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

    USO RESTRITO A HOSPITAIS.


    Registro MS - 1.0043.0032

    Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badró - CRF-SP 19.258


    EUROFARMA LABORATÓRIOS LTDA.

    Av. Ver. José Diniz, 3.465

    São Paulo - SP

    CNPJ 61.190.096/0001- 92

    Indústria Brasileira





    Aztreonam - Laboratório

    Azopt

    Azopt

    Brinzolamida 1 %
    Suspensão Oftálmica Estéril

    USO ADULTO


    FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO - Azopt

    AZOPT 1% Suspensão Oftálmica é apresentado em frasco plástico conta- gotas contendo 5 ml.


    COMPOSIÇÃO - Azopt

    Cada ml contém

    Brinzolamida..................10 mg.

    Veículo constituído de manitol, carbômero 974P, tiloxapol, cloreto de sódio, com edetato dissódico e cloreto de benzalcônio como conservantes e água purificada q.s.p. 1ml.


    INDICAÇÕES - Azopt

    AZOPT Suspensão Oftálmica a 1% está indicado no tratamento da pressão intra- ocular elevada em pacientes com hipertensão1 ocular ou glaucoma2 de ângulo aberto.


    CONTRA-INDICAÇÕES - Azopt

    AZOPT está contra- indicado em pacientes com hipersensibilidade a qualquer dos seus componentes.


    PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS - Azopt

    Gerais para os pacientes:

    Exclusivamente para uso tópico3.O conservante presente na suspensão oftálmica AZOPT, cloreto de benzalcônio, pode ser absorvido pelas lentes de contato gelatinosas. Portanto, estas devem ser retiradas para a instilação de AZOPT, podendo ser recolocadas depois de 15 minutos da instilação.
    Não usar se o selo de segurança da Alcon na tampa estiver danificado ou ausente.
    Manter fora do alcance das crianças.
    Conservar AZOPT Suspensão Oftálmica a 1% entre 4 e 30ºC.
    Depois de instilar AZOPT a visão pode ficar temporariamente embaçada. Deve- se tomar cuidado ao se operar máquinas ou dirigir veículos.
    Evitar que a ponta do conta- gotas entre em contato com qualquer tipo de superfície. A contaminação por bactérias pode causar infecção4 ocular. O uso de soluções contaminadas pode causar sérios danos ao olho, com subseqüente perda da visão.
    Deve- se advertir os pacientes de que no caso de cirurgia ocular ou no caso de se desenvolver um problema ocular (como trauma ou infecção4), devem procurar imediatamente o seu especialista para saber se podem continuar com o uso da presente embalagem multidose.
    Foi observado que há atividade da anidrase carbônica tanto no citoplasma como ao redor da membrana plasmática do endotélio da córnea. Porém, o efeito da administração contínua de AZOPT no endotélio corneano ainda não foi avaliado extensivamente.
    O tratamento de pacientes com glaucoma2 agudo5 de ângulo fechado requer intervenções terapêuticas além da administração dos agentes hipotensivos. AZOPT ainda não foi estudado neste tipo de paciente.
    AZOPT Suspensão Oftálmica não foi estudado em pacientes com insuficiência renal6 severa (ClCr < 30 ml/min.). Devido ao fato de que AZOPT e seus metabólitos são predominantemente excretados pelo rim7, o seu uso não é recomendado nestes pacientes.
    AZOPT não foi estudado em pacientes com insuficiência hepática8 e deve ser utilizado com precaução nestes pacientes.
    Há um possível efeito adicional aos efeitos sistêmicos conhecidos dos inibidores da anidrase carbônica nos pacientes que estiverem em tratamento com um inibidor da anidrase carbônica por via oral e AZOPT. Não se recomenda a administração concomitante dos dois inibidores.
    AZOPT é uma sulfonamida e apesar de sua administração tópica, apresenta absorção sistêmica, e portanto podem ocorrer os mesmos tipos de reações adversas atribuídas às sulfonamidas. Deve- se recomendar aos pacientes que se observarem o aparecimento de reações oculares sérias ou sistêmicas, ou se ocorrerem sinais9 de hipersensibilidade, devem interromper o tratamento e consultar seu especialista. Ocorreram óbitos, embora pouco freqüentes, devido a reações severas às sulfonamidas, incluindo a síndrome de Stevens-Johnson10, necrólise epidérmica tóxica11, necrose12 hepática fulminante, agranulocitose13, anemia aplásica14 e outras alterações sangüíneas. A sensibilização pode voltar a ocorrer quando se volta a administrar uma sulfonamida por qualquer via corporal. Se aparecerem sinais9 de hipersensibilidade, ou reações severas, deve-se suspender o uso deste produto.

    Carcinogênese, mutagênese e diminuição da fertilidade: Não há dados disponíveis sobre a influência da brinzolamida na carcinogênese. Os seguintes testes, para conhecer seus possíveis efeitos na mutagênese, foram negativos: (1) teste de micronúcleo em ratos, (2) teste de troca de cromátides in vivo e (3) teste de Ames para Escherichia coli. O teste in vitro de mutação precoce do linfoma15 em ratos foi negativo na ausência de ativação, mas foi positivo na presença de ativação cromossômica. Em estudos de reprodução em ratas, não foram observados efeitos adversos na fertilidade ou na capacidade de reprodução de machos ou fêmeas tratadas com brinzolamida com dosagens de até 18 mg/kg/dia (uma dose 375 vezes maior do que a recomendada para o uso oftálmico em seres humanos).

    Uso durante a gravidez16: Efeitos teratogênicos: Os estudos sobre o desenvolvimento de toxicidade em coelhos tratados com doses orais de 1, 3 e 6 mg/kg/dia de brinzolamida (20, 62 e 125 vezes maior do que a recomendada para o uso oftálmico em seres humanos) produziram toxicidade na mãe com a dosagem de 6 mg/kg/dia e um aumento significativo na quantidade de variações no feto, tais como ossos cranianos acessórios, embora tenha sido a única variação fetal moderadamente elevada com dosagens de 1 e 6 mg/kg. Em ratas que receberam doses orais de 18 mg/kg/dia (uma dose 375 vezes maior do que a recomendada para o uso oftálmico em seres humanos), o peso dos fetos nas mães diminuiu estatisticamente durante a gestação e este foi proporcional à redução do ganho de peso materno sem efeitos estatisticamente significativos no desenvolvimento dos órgãos ou dos tecidos. Os aumentos de vértebras esternais sem ossificação, a redução da ossificação craniana e um osso hióide sem ossificação que foram observados com dosagens de 6 e 18 mg/kg não foram estatisticamente significativos. Não foram observadas malformações relacionadas ao tratamento. Depois da administração de brinzolamida C14 por via oral a ratas prenhes, observou- se que a radioatividade tinha cruzado a placenta e estava presente nos tecidos e no sangue17 do feto.
    Não foram feitos estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. AZOPT deve ser utilizado durante a gravidez16 apenas nos casos em que o benefício potencial para a mãe justificar o risco potencial para o feto.

    Lactantes18: Em um estudo realizado em ratas, às quais foi administrada brinzolamida durante a lactação19, foram observadas diminuições do ganho de peso da prole quando usada a dose de 15 mg/kg/dia (uma dose 312 vezes maior do que a recomendada para o uso oftálmico em seres humanos).

    Não foram observados outros efeitos. Entretanto, depois da administração de brinzolamida C14 por via oral a ratas durante a lactação19, foi encontrada radioatividade no leite em concentrações menores do que as encontradas no sangue17 e plasma20. Não se sabe se esta droga é excretada no leite materno humano. Devido ao fato de muitas drogas serem excretadas no leite materno e devido à possibilidade de ocorrerem sérias reações adversas nos lactentes21, cujas mães estão em tratamento com AZOPT Suspensão Oftálmica, deve- se considerar a necessidade de se interromper a amamentação22 ou o tratamento com a droga, levando-se em conta a importância da administração do medicamento para a mãe.

    Uso pediátrico: A segurança e eficácia em pacientes pediátricos ainda não foram estabelecidas.


    INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - Azopt

    AZOPT Suspensão Oftálmica 1% contém um inibidor da anidrase carbônica. Durante os testes clínicos com a brinzolamida, não foram relatadas alterações do equilíbrio ácido- básico ou dos eletrólitos. Entretanto , em pacientes tratados por via oral com inibidores da anidrase carbônica, foram observadas algumas interações com doses elevadas de salicilato. Portanto, a possível interação entre estas drogas deve ser considerada nos pacientes que recebem AZOPT.


    REAÇÕES ADVERSAS - Azopt

    Em estudos clínicos realizados com AZOPT (suspensão oftálmica de brinzolamida a 1%), as reações adversas observadas com mais freqüência foram visão embaçada e sabor amargo, ácido ou incomum na boca. Estes efeitos ocorreram em 5 a 10% dos pacientes. De 1 a 5% dos pacientes sofreram blefarite, dermatite23, olho seco, sensação de corpo estranho no olho, dor de cabeça, hiperemia, secreção e incômodo ocular, ceratite, dor, prurido24 e rinite25 ocular. As reações adversas seguintes tiveram uma incidência26 menor do que 1%: reações alérgicas, alopecia, dor no peito, conjuntivite27, diarréia28, diplopia29, enjôos, secura na boca, dispnéia30, dispepsia31, fadiga ocular, hipertonia, ceratoconjuntivite, ceratopatia, dor renal32, sensação de olho grudado ou crostas nas pálpebras, náuseas33, faringite34, lacrimejamento e urticária35.


    POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO - Azopt

    AGITAR BEM ANTES DE USAR. Instilar 1 gota36 no saco conjuntival do(s) olho(s) afetado(s) 2 vezes por dia, na terapia única ou adjuvante. Quando outro agente antiglaucomatoso oftálmico for substituído por AZOPT, interromper o outro agente após a dose apropriada do dia e iniciar o tratamento com AZOPT no dia seguinte.
    Se for usado mais do que um produto tópico3 oftálmico, estes devem ser administrados com um intervalo de 10 minutos entre cada um.


    NÃO USE REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.



    Azopt - Laboratório

    AZMACORT

    Composição - AZMACORT
    cada frasco com 20 g contém: acetonido detriancinolona 60 mg, excipientes q.s.p. 20 g. Excipientes: álcool etílico e diclorofluorometano.


    Posologia e Administração - AZMACORT
    todos os pacientes devem ser orientados para usar o Azmacort Inalador Oral regularmente todos os dias, ao invés de apenas quando sentirem necessidade. Não é garantida a liberação de doses confiáveis após 240 ativações, devendo os pacientes serem advertidos contra o uso mais prolongado das embalagens individuais. Recomenda- se uma higiene oral adequada, incluindo a lavagem da boca após a inalação. Adultos: a dose habitual é de duas inalações (aproximadamente 200 mcg) administradas 3 a 4 vezes ao dia. A ingestão diária máxima não deve exceder 16 inalações (1.600 mcg) em adultos. Doses iniciais mais elevadas (12 a 16 inalações ao dia) podem ser recomendadas em pacientes com asma1 mais severa, devendo a dosagem ser gradualmente reduzida de acordo com a resposta do paciente. Em alguns pacientes, a manutenção pode ser obtida quando a dose diária total é administrada no esquema de 2 vezes ao dia. Crianças de 6 a 12 anos: a dose habitual é de 1 a 2 inalações (de 100 a 200 mcg) administradas 3 a 4 vezes ao dia, de acordo com a resposta do paciente. A ingestão diária máxima não deve exceder 12 inalações (1.200 mcg) em crianças de 6 a 12 anos de idade. Os dados clínicos são insuficientes com respeito à administração de Azmacort Inalador Oral em crianças abaixo de 6 anos de idade. Os efeitos em longo prazo dos esteróides inalatórios sobre o crescimento ainda estão sendo avaliados. Os pacientes que estão recebendo broncodilatadores2 por inalação devem ser instruídos a usar o broncodilatador3 antes do Azmacort Inalador Oral no sentido de aumentar a penetração do acetonido de triancinolona na árvore brônquica. Após o uso do broncodilatador3 em aerossol, devem passar vários minutos antes do uso do Azmacort Inalador Oral, para reduzir o potencial de toxicidade da inalação dos dois propelentes de fluorocarboneto existentes em ambos os aerossóis. Devem ser adotadas abordagens diferentes em relação aos seguintes grupos de pacientes, no sentido de obter os benefícios terapêuticos integrais do Azmacort Inalador Oral. Pacientes que não estão recebendo corticosteróides sistêmicos: o uso de Azmacort Inalador Oral em pacientes inadequadamente controlados com medicação não corticosteróide é simples e direto, exceto naqueles em que o tratamento corticosteróide sistêmico é contra-indicado em função da preocupação com reações adversas potenciais. Em pacientes que respondem ao Azmacort, a melhora da função pulmonar geralmente aparece dentro de 1 a 2 semanas após o início do uso do Azmacort Inalador Oral. Pacientes que estão recebendo corticosteróides sistêmicos: nos pacientes dependentes de corticostóides sistêmicos, a transferência para Azmacort Inalador Oral e subseqüente manejo pode ser mais difícil, uma vez que a recuperação da função deficitária da supra-renal4 é geralmente lenta. Sabe-se que esta supressão pode demorar 12 meses ou mais. Entretanto, estudos clínicos têm demonstrado que o Azmacort Inalador Oral pode ser eficaz no tratamento desse tipo de pacientes asmáticos, permitindo a substituição ou redução significativa da dose de corticosteróides sistêmicos. O quadro asmático do paciente deve estar razoavelmente estabilizado antes do tratamento com Azmacort Inalador Oral. Inicialmente, o inalador deve ser usado concomitantemente com a dose de manutenção usual do corticosteróide sistêmico utilizado pelo paciente. Depois de cerca de uma semana, a retirada gradual do corticosteróide sistêmico é iniciada, reduzindo-se a dose. A redução seguinte é feita após um intervalo de 1 a 2 semanas, dependendo da resposta do paciente. Geralmente, essas reduções não devem exceder 2,5 mg de prednisona ou o equivalente. O ritmo lento da retirada não pode ser supervalorizado. Durante a retirada, alguns pacientes podem experimentar sintomas5 de retirada do corticosteróide sistemicamente ativo, como, por exemplo, dor articular e/ou muscular, lassidão e depressão, apesar da manutenção e até mesmo a melhora da função respiratória. Tais pacientes devem ser encorajados a continuar a usar o inalador, mas devem ser cuidadosamente vigiados quanto a sinais6 de insuficiência7 supra-renal4, como hipotensão8 e perda de peso. Se houver evidência de insuficiência7 supra-renal4, a dose do corticosteróide sistêmico deve ser temporariamente reforçada e, só então, o procedimento de retirada subseqüente deve continuar mais lentamente. Não foram conduzidos estudos clínicos avaliando o uso do Azmacort juntamente com esquemas de tratamento com corticosteróides em dias alternados. (vide Advertências). Durante períodos de estresse ou de crise asmática severa, os pacientes em transferência necessitarão de suplementação com corticosteróides sistêmicos. Exacerbações da asma1 que ocorram na vigência do tratamento com Azmacort Inalador Oral devem ser tratadas com um curto ciclo de corticosteróides sistêmicos, que devem ser gradualmente diminuídos assim que os sintomas5 cederem. Não existe evidência de que o controle da asma1 pode ser obtido com a administração do Azmacort Inalador Oral em quantidades maiores do que as doses recomendadas.


    Precauções - AZMACORT
    deve ser tomado cuidado especial em pacientes que foram transferidos do tratamento com corticosteróides sistemicamente ativos para Azmacort Inalador Oral, devido à mortalidade9 por insuficiência7 supra- renal10 ocorrida em pacientes asmáticos durante ou após a substituição dos corticosteróides sistêmicos pelos esteróides em aerossol nas doses recomendadas. Após a retirada dos corticosteróides sistêmicos, são geralmente necessários vários meses para a recuperação da função hipotálamo-hipofisária-supra-renal4 (HHA). Para alguns pacientes que receberam doses elevadas de esteróides orais por longos períodos de tempo antes do tratamento com Azmacort Inalador Oral ter sido iniciado, a recuperação pode demorar um ano ou mais. Durante este período de supressão HHA, os pacientes podem apresentar sinais6 e sintomas5 de insuficiência7 supra-renal4 quando expostos a traumatismos, cirurgias ou infecções, particularmente gastroenterites ou outras patologias que cursam com depleção aguda de eletrólitos. Embora o Azmacort Inalador Oral proporcione o controle dos sintomas5 asmáticos durante esses episódios, nas doses recomendadas ele fornece, sistemicamente, apenas as quantidades fisiológicas normais, não fornecendo a quantidade aumentada de esteróides sistêmicos que é necessária para fazer face a esses estados emergenciais. Durante períodos de estresse ou em uma crise severa de asma1, os pacientes, dos quais recentemente foram retirados os corticosteróides sistêmicos, devem ser instruídos a retomar o uso de esteróides sistêmicos (em altas doses) imediatamente, bem como a procurar o médico para acompanhamento. Esses pacientes devem também ser instruídos a levar consigo um cartão de aviso indicando que eles podem necessitar de esteróides sistêmicos adicionais durante períodos de estresse ou crises severas de asma1. Infecções por Candida albicans circunscritas à cavidade oral e laringe11 têm ocorrido, infreqüentemente. Essas áreas devem ser examinadas pelo médico responsável a cada visita do paciente. O percentual de culturas de orofaringe positivas para Candida albicans não mudou durante um ano de tratamento contínuo. A incidência12 de infecções clinicamente aparentes é baixa. Essas infecções podem desaparecer espontaneamente ou podem necessitar de tratamento com antifúngicos apropriados ou descontinuação do tratamento com Azmacort Inalador Oral. Crianças em tratamento com drogas imunossupressoras são mais suceptíveis a infecções que crianças sadias. Nessas crianças ou em adultos que não tiveram essas doenças, deve ser dada atenção especial para evitar a exposição. Caso a exposição tenha ocorrido, pode ser indicado tratamento com imunoglobulinas para Varicella zoster13 (VZIG) ou um pool de imunoglobulinas intravenosamente (IVIG), o que for mais apropriado. No caso de manifestação de varicela14, pode ser considerado um tratamento com agentes antivirais. Azmacort Inalador Oral não deve ser considerado como um broncodilatador3, não sendo indicado para o alívio rápido do broncospasmo. Os pacientes devem ser instruídos a entrar em contacto com o médico imediatamente, quando ocorrerem episódios de asma1 que não respondam a broncodilatadores2 durante o decorrer do tratamento com Azmacort Inalador Oral. Para episódios desse tipo, os pacientes podem necessitar de tratamento com corticosteróides sistêmicos. Não existe evidência de que o controle da asma1 possa ser obtido com a administração de Azmacort Inalador Oral em quantidades maiores do que as doses. Uma vez que o acetonido de triancinolona é absorvido e introduzido na circulação15 e pode ser sistemicamente ativo, os efeitos benéficos do Azmacort Inalador Oral no sentido de minimizar ou prevenir a disfunção do eixo HHA somente podem ser esperados quando as doses recomendadas não são excedidas. Foi registrada supressão da função HHA em voluntários que receberam 4.000 mcg diários de acetonido de triancinolona. Além disso, a supressão da função HHA foi relatada em alguns pacientes que receberam as doses recomendadas durante um período tão curto quanto 6 a 12 semanas. Uma vez que a resposta da função HHA aos corticosteróides inalatórios é altamente individualizada, o médico deve ter em mente esta informação ao tratar seus pacientes. Devido à possibilidade de absorção sistêmica de corticosteróides inalatórios, os pacientes tratados com esses medicamentos devem ser cuidadosamente observados quanto a qualquer evidência de efeito dos corticosteróides sistêmicos, incluindo supressão de crescimento em crianças. Deve-se tomar a precaução especial de observar pacientes pós-cirúrgicos ou durante períodos de estresse quanto à evidência de uma redução da função da supra-renal4. Os efeitos a longo prazo da inalação do acetonido de triancinolona em seres humanos não são completamente conhecidos, embora os pacientes tenham recebido Azmacort Inalador Oral de forma contínua, por períodos de dois anos ou mais. Embora não tenha havido evidência clínica de experiências adversas, os efeitos locais do agente nos processos de desenvolvimento ou processos imunológicos na orofaringe, traquéia16 e pulmões17 também são desconhecidos. Caso seja necessário, o Azmacort Inalador Oral deve ser usado com cautela em pacientes portadores de tuberculose18 do trato respiratório, ativa ou quiescente ou em pacientes com infecções fúngicas ou bacterianas, infecções virais sistêmicas ou herpes simples ocular não tratadas. São desconhecidos os efeitos potenciais da administração prolongada de Azmacort Inalador Oral sobre o pulmão19 ou outros tecidos. Entretanto, foram observados infiltrados pulmonares eosinofílicos em pacientes recebendo outros corticosteróides inalatórios. Quando utilizados em doses excessivas, podem manifestar-se os efeitos dos corticosteróides sistêmicos, tais como, hipercorticismo e supressão da supra-renal4. Se essas alterações ocorrerem, Azmacort Inalador Oral deve ser descontinuado lentamente, de acordo com o procedimento recomendado de descontinuar o tratamento esteróide oral. Gestação: como os demais corticóides, o acetonido de triancinolona mostrou-se teratogênico20 em ratos e coelhos. Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. O acetonido de triancinolona deve ser empregado durante a gravidez21 somente se os benefícios potenciais justificarem o risco potencial para o feto. A experiência com corticóides orais desde sua introdução, em doses farmacológicas em oposição às doses fisiológicas, sugere que os roedores são mais propensos a manifestar os efeitos teratogênicos dos corticóides do que os seres humanos. Além disso, devido ao aumento natural da produção de glicocorticóides durante a gravidez21, a maioria das mulheres necessita de doses menores de esteróides exógenos, muitas delas sequer necessitando de tratamento corticóide durante a gravidez21. Efeitos não-teratogênicos: pode ocorrer hipoadrenalismo em crianças nascidas de mães que receberam corticosteróides durante a gravidez21. Esses neonatos22 devem ser cuidadosamente observados. Lactação23: não se sabe se o acetonido de triancinolona é excretado no leite humano. Uma vez que outros corticosteróides são excretados no leite humano, Azmacort Inalador Oral deve ser administrado com redobrada cautela em mulheres lactantes24. Uso Pediátrico: não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em crianças abaixo de 6 anos. Foi demonstrado que os corticóides orais causam supressão do crescimento em crianças e adolescentes, particularmente em tratamentos com altas doses e períodos prolongados. Se uma criança ou adolescente sob tratamento com corticóides apresentar supressão de crescimento, deve-se considerar a possibilidade dessas crianças serem particularmente sensíveis a este efeito dos esteróides. - Interações medicamentosas: interações significantes da droga são improváveis de ocorrer com doses usuais de corticosteróides inalados. Embora não haja interação definida com corticosteróides inalados, se esses medicamentos forem usados em altas doses por um período longo de tempo e ocorrer absorção sistêmica, algumas das interações vistas com corticosteróide sistêmico têm potencial de ocorrer.


    Reações adversas - AZMACORT
    foram relatados alguns casos de candidíase25 oral (vide Advertências). Além disso, alguns pacientes medicados com Azmacort Inalador Oral manifestaram rouquidão, garganta seca, irritação de garganta e secura de boca. Raramente foram relatados sibilos e tosse, bem como edema26 facial. Em geral, tais efeitos adversos foram leves e transitórios.


    Contra-Indicações - AZMACORT
    para alívio da asma1 que pode ser controlada com broncodilatadores2 e outros medicamentos não- esteroidais. Em pacientes que não necessitam de tratamento corticosteróide com freqüência. No tratamento de bronquite não asmática. Azmacort Inalador Oral é contra-indicado no tratamento primário do estado de mal asmático ou outros episódios agudos de asma1 em que são necessárias medidas intensivas. Hipersensibilidade a quaisquer ingredientes desta preparação contra-indica o uso deste produto.


    Indicações - AZMACORT
    é indicado somente para pacientes que necessitam de tratamento crônico27 com corticosteróides para o controle dos sintomas5 de asma1 brônquica. Esses pacientes abrangeriam todos aqueles que já estão recebendo corticosteróides sistêmicos e pacientes selecionados que estão inadequadamente controlados nos esquemas sem corticosteróides e nos quais o tratamento com corticosteróides não foi realizado devido à preocupação com os efeitos adversos potenciais.


    Apresentação - AZMACORT
    inalador oral contém 60 mg de acetonido de triancinolona em um recipiente de 20 gramas que libera, no mínimo, 240 ativações. É fornecido um adaptador oral e um folheto ilustrado de instruções para o paciente sobre o uso adequado. Caixa com uma unidade.





    AZMACORT - Laboratório

    Azitromicina (Eurofarma)

    Azitromicina (Eurofarma)

    Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999

    Comprimido revestido



    FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES - Azitromicina (Eurofarma)
    Comprimido revestido 500 mg.
    Embalagens contendo 2, 3 ou 5 comprimidos.

    USO ADULTO
    Uso oral



    COMPOSIÇÃO - Azitromicina (Eurofarma)

    Cada comprimido revestido contém
    azitromicina diidratada .................... 524 mg *
    excipientes q.s.p. .................... 1 comprimido
    Excipientes: fosfato de cálcio dibásico diidratado, croscarmelose sódica, óleo vegetal hidrogenado, estearato de magnésio, amido pré- gelatinizado, dióxido de titânio, hipromelose e macrogol.

    * Equivalente a 500mg de azitromicina base.


    INFORMAÇÕES AO PACIENTE - Azitromicina (Eurofarma)
    Ação esperada do medicamento
    Azitromicina é o primeiro antibiótico da classe dos azalídeos que age inativando a síntese protéica bacteriana. É indicada no tratamento de infecções do trato respiratório inferior e superior, infecções da pele e tecidos moles, otite média1 e doenças sexualmente transmissíveis no homem e na mulher, como clamídea e gonorréia2.

    Cuidados de armazenamento
    Conservar o medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da umidade.

    Prazo de validade
    Desde que observados os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade de azitromicina é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa.
    NÃO USE MEDICAMENTOS COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.

    Gravidez3 e lactação4
    Azitromicina somente deverá ser utilizada durante a gravidez3 e lactação4 sob estreita supervisão médica.
    Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez3 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao seu médico se está amamentando.

    Cuidados de administração
    O comprimido de azitromicina deve ser ingerido inteiro. Pode ser administrada a qualquer hora do dia, inclusive com as refeições. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

    Interrupção do tratamento
    Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Somente o médico poderá avaliar a eficácia da terapia. A interrupção do tratamento pode ocasionar a não obtenção dos resultados esperados.

    Reações adversas
    Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: anorexia5, náusea6, vômito7/ diarréia8 (raramente resultando em desidratação9) e fezes amolecidas, dispepsia10, desconforto abdominal (dor/ cólica), constipação11 e flatulência. A maioria das reações adversas foram de origem gastrintestinal; sintomas12 estes observados ocasionalmente.
    Informe seu médico se reações alérgicas ocorrerem durante o tratamento com o medicamento.

    TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

    Ingestão concomitante com outras substâncias
    Não são conhecidas interações deste medicamento com alimentos e álcool. Entretanto, recomenda- se não ingerir bebidas alcóolicas durante o tratamento.

    Contraindicações e precauções
    O uso deste medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade conhecida à azitromicina, eritromicina e/ou demais componentes da formulação e/ou a qualquer um dos antibióticos macrolídeos.
    Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

    NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.


    INFORMAÇÕES TÉCNICAS - Azitromicina (Eurofarma)


    CARACTERÍSTICAS - Azitromicina (Eurofarma)

    A azitromicina é o primeiro antibiótico da classe denominada quimicamente como " azalídeos" . Os membros desta classe de droga são derivados da classe dos macrolídeos, através da inserção de um átomo de nitrogênio no anel lactônico da eritromicina A.


    AÇÕES - Azitromicina (Eurofarma)

    A azitromicina tem como mecanismo de ação a inibição da síntese protéica bacteriana através de sua ligação com a subunidade ribossomal 50S impedindo assim a translocação dos peptídeos.
    A azitromicina demonstra atividade in vitro contra uma grande variedade de bactérias, incluindo:
    Bactérias aeróbias gram- positivas: Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes (estreptococos beta-hemolíticos do grupo A), Streptococcus pneumoniae, estreptococos alfa-hemol ticos (grupo viridans) e outros estreptococos e Corynecbacterium diphtheriae.
    A azitromicina demonstra resistência cruzada contra cepas gram- positivas resistentes à eritromicina, incluindo Streptococcus faecalis (enterococos) e a maioria das cepas de estafilococos meticilinoresistentes.
    Bactérias aeróbias gram- negativas: Haemophilus influenzae, Haemophilus parainfluenzae, Moraxella catarrhalis, Acinetobacter sp, Yersinia sp, Legionella pneumophila, Bordetella pertussis, Bordetella parapertussis, Shigella sp, Pasteurella sp, Vibrio cholerae e parahaemolyticus, Pleisiomanas shigelloides. A atividade contra Escherichia coli, Salmonella enteritidis, Salmonella typhi, Enterobacter sp, Aeromonas hydrophila e Klebsiella sp é variável e testes de suscetibilidade deverão ser realizados. Proteus sp, Serratia sp, Morganella sp e Pseudomonas aeruginosa são freqüentemente resistentes.
    Bactérias anaeróbias: Bacteroides fragilis e Bacteroides sp, Clostridium perfringens, Peptococcus sp e Peptostreptococcus sp, Fusobacterium necrophorum e Propionibacterium acnes.
    Organismos de doenças sexualmente transmissíveis: A azitromicina é ativa contra Chlamydia trachomatis e também demonstra boa atividade contra Treponema pallidum, Neisseria gonorrhoeae e Haemophilus ducreyi.
    Outros organismos: Borrelia burgdorferi (agente da doença de Lyme), Chlamydia pneumoniae, Toxoplasma gondii, Mycoplasma pneumoniae, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum, Pneumocystis carinii, Mycobacterium avium- intracellulare, Campylobacter sp e Listeria monocytogenes.

    Farmacocinética
    Após a administração oral em humanos, a azitromicina é amplamente distribuída pelo corpo; a sua biodisponibilidade é de aproximadamente 37%. O tempo necessário para alcançar os picos de concentração plasmática é de 2- 3 horas. A meiavida plasmática terminal reflete bem a meia-vida de depleção tecidual de 2 a 4 dias. Em voluntários idosos (> 65 anos) foi observado um leve aumento nos valores da área sob a curva (AUC) após um regime de 5 dias quando comparado com o de voluntários jovens (< 40 anos), mas este aumento não foi considerado clinicamente significativo, sendo que neste caso o ajuste de dose não é recomendado.
    A administração de azitromicina na forma de cápsula após uma refeição substanciosa reduz a biodisponibilidade no mínimo em 50 %. Portanto, assim como com muitos outros antibióticos, cada dose deverá ser administrada no mínimo 1 hora antes ou 2 horas após a refeição. Não foi observada qualquer diminuição significante na biodisponibilidade quando a azitromicina comprimidos revestidos ou suspensão oral (pó) foram administrados concomitantemente a uma refeição rica em gorduras, podendo assim ser administrados a qualquer hora do dia, inclusive com
    as refeições.
    Em pacientes com insuficiência renal13 leve (clearance de creatinina14 > 40 mL/min) não há evidência de uma alteração acentuada na farmacocinética sérica da azitromicina quando comparada a pacientes com a função renal15 normal. Não há dados farmacocinéticos registrados do uso de azitromicina em pacientes com insuficiência renal13 mais grave.
    Em pacientes com insuficiência hepática16 de grau leve (classe A) a moderado (classe B), não há evidência de uma alteração acentuada na farmacocinética sérica da azitromicina quando comparada a pacientes com a função hepática normal. Nestes pacientes a concentração de azitromicina na urina17 parece estar aumentada, possivelmente para compensar o clearance hepático reduzido.
    Os estudos de farmacocinética têm demonstrado níveis acentuadamente maiores de azitromicina nos tecidos do que no plasma18 (até 50 vezes a concentração máxima observada no plasma18), indicando que a droga é fortemente ligada aos tecidos.
    A concentração nos tecidos- alvo, assim como os pulmões19, amídalas e próstata20 excede a CIM90 para a maioria dos patógenos após dose única de 500 mg. Aproximadamente 12% da dose administrada intravenosamente é excretada na urina17 em até 3 dias como droga inalterada, sendo a maioria nas primeiras 24 horas. Altíssimas concentrações da droga inalterada têm sido encontradas na bile21 humana acompanhadas por 10 metabólitos. Comparações nas análises microbiológicas e HPLC nos tecidos sugerem que os metabólitos não participam da atividade microbiológica da azitromicina.
    Em estudos animais têm sido observadas altas concentrações de azitromicina nos fagócitos. Em modelos experimentais, maiores concentrações de azitromicina são liberadas durante a fagocitose ativa do que pelos fagócitos não estimulados. Em modelos animais isto resulta em altas concentrações de azitromicina sendo liberadas para os locais de infecção22.

    Dados de Segurança Pré- clínicos
    Em estudos animais com doses altas, após administração da droga em uma concentração 40 vezes maior do que a utilizada na prática clínica, observou- se que a azitromicina causa fosfolipidose reversível, geralmente sem conseqüências toxicológicas visíveis. Não há evidência de que isto seja relevante para uso normal da azitromicina em humanos.


    INDICAÇÕES - Azitromicina (Eurofarma)
    Azitromicina é indicada em infecções causadas por microrganismos suscetíveis, em infecções do trato respiratório inferior incluindo bronquite e pneumonia23, infecções da pele e tecidos moles, em otite média1 e infecções do trato respiratório superior incluindo sinusite24 e faringite25/ tonsilite Nas doenças sexualmente transmissíveis no homem e na mulher, azitromicina é indicada no tratamento de infecções genitais não complicadas devido à Chlamydia trachomatis. É também indicada no tratamento de infecções genitais não complicadas devido a Neisseria gonorrhoeae sem resistência múltipla. Infecções concomitantes com Treponema pallidum devem ser excluídas.


    CONTRAINDICAÇÕES - Azitromicina (Eurofarma)

    O USO DESTE MEDICAMENTO É CONTRAINDICADO EM CASO DE HIPERSENSIBILIDADE CONHECIDA À AZITROMICINA, ERITROMICINA E/OU DEMAIS COMPONENTES DA FORMULAÇÃO E/OU A QUALQUER UM DOS ANTIBIÓTICOS MACROLÍDEOS.


    PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS - Azitromicina (Eurofarma)
    ASSIM COMO OCORRE COM A ERITROMICINA E OUTROS MACROLÍDEOS, TÊM SIDO RARAMENTE RELATADAS REAÇÕES ALÉRGICAS SÉRIAS INCLUINDO ANGIOEDEMA26 E ANAFILAXIA27 (RARAMENTE FATAL).
    ALGUMAS DESTAS REAÇÕES OBSERVADAS COM O USO DA AZITROMICINA RESULTARAM EM SINTOMAS12 RECORRENTES E NECESSITARAM DE UM MAIOR PERÍODO DE OBSERVAÇÃO E TRATAMENTO.
    EM PACIENTES RECEBENDO DERIVADOS DO ERGÔ, O ERGOTISMO TEM SIDO ACELERADO PELA CO- ADMINISTRAÇÃO DE ALGUNS ANTIBIÓTICOS MACROLÍDEOS. NÃO HÁ DADOS A RESPEITO DA POSSIBILIDADE DE UMA INTERAÇÃO ENTRE ERGÔ E AZITROMICINA. ENTRETANTO, DEVIDO A POSSIBILIDADE TEÓRICA DE ERGOTISMO,
    AZITROMICINA E DERIVADOS DO ERGÔ NÃO DEVEM SER CO- ADMINISTRADOS.
    ASSIM COMO COM QUALQUER PREPARAÇÃO DE ANTIBIÓTICO, É ESSENCIAL A CONSTANTE OBSERVAÇÃO PARA OS SINAIS28 DE CRESCIMENTO DE MICRORGANISMOS NÃO SUSCETÍVEIS, INCLUINDO FUNGOS.
    USO DURANTE A GRAVIDEZ3 E LACTAÇÃO4: ESTUDOS REPRODUTIVOS EM ANIMAIS DEMONSTRARAM QUE A AZITROMICINA ATRAVESSA A PLACENTA, MAS NÃO REVELARAM NENHUMA EVIDÊNCIA DE DANOS AO FETO. NÃO EXISTEM DADOS DE EXCREÇÃO NO LEITE MATERNO. A SEGURANÇA DO USO DE AZITROMICINA NA GRAVIDEZ3 E LACTAÇÃO4 AINDA NÃO FOI ESTABELECIDA, PORTANTO A DROGA DEVE SER UTILIZADA NESTAS PACIENTES SOMENTE QUANDO ALTERNATIVAS ADEQUADAS NÃO ESTIVEREM DISPONÍVEIS.
    USO PEDIÁTRICO: AZITROMICINA COMPRIMIDO REVESTIDO DEVE SER ADMINISTRADA SOMENTE EM CRIANÇAS PESANDO MAIS QUE 45 KG (VIDE ITEM " POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO" ).
    USO EM PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA16 E/OU RENAL15: NÃO HÁ DADOS REGISTRADOS DO USO DE AZITROMICINA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL13 MAIS GRAVE; PORTANTO, DEVE- SE TER CAUTELA ANTES DE PRESCREVER AZITROMICINA A ESTES PACIENTES (VIDE ITEM " INFORMAÇÕES TÉCNICAS - FARMACOCINÉTICA" ).
    UMA VEZ QUE A PRINCIPAL VIA DE EXCREÇÃO DA AZITROMICINA É O FÍGADO29, AZITROMICINA DEVE SER UTILIZADA COM CAUTELA EM PACIENTES COM DISFUNÇÃO HEPÁTICA SIGNIFICANTE. EFEITOS SOBRE A HABILIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS: NÃO HÁ EVIDÊNCIAS DE QUE A AZITROMICINA POSSA AFETAR A HABILIDADE DO PACIENTE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS.


    INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - Azitromicina (Eurofarma)

    TEOFILINA: NÃO HÁ EVIDÊNCIA DE QUALQUER INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA QUANDO
    AZITROMICINA E TEOFILINA SÃO CO- ADMINISTRADAS EM VOLUNTÁRIOS SADIOS.
    VARFARINA: EM UM ESTUDO DE INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA, A AZITROMICINA NÃO ALTEROU O EFEITO ANTICOAGULANTE30 DE UMA DOSE ÚNICA DE 15 MG DE VARFARINA QUANDO ADMINISTRADA A VOLUNTÁRIOS SADIOS. AZITROMICINA E VARFARINA PODEM SER CO- ADMINISTRADAS, MAS A MONITORIZAÇÃO ROTINEIRA DO TEMPO DE PROTROMBINA DEVERÁ SER REALIZADA.
    CARBAMAZEPINA: EM UM ESTUDO DE INTERAÇÃO FA RMACOCINÉTICA EM VOLUNTÁRIOS SADIOS, NÃO FORAM OBSERVADOS EFEITOS SIGNIFICANTES NOS NÍVEIS PLASMÁTICOS DA CARBAMAZEPINA OU SEUS METABÓLITOS ATIVOS EM PACIENTES QUE RECEBERAM AZITROMICINA CONCOMITANTEMENTE.
    ERGÔ: A POSSIBILIDADE TEÓRICA DE ERGOTISMO CONTRAINDICA O USO CONCOMITANTE DE AZITROMICINA COM DERIVADOS DO ERGÔ (VIDE ITEM " PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS" ).
    CICLOSPORINA: NA AUSÊNCIA DE DADOS CONCLUSIVOS DE ESTUDOS FARMACOCINÉTICOS OU CLÍNICOS INVESTIGANDO A INTERAÇÃO POTENCIAL ENTRE AZITROMICINA E CICLOSPORINA, DEVE- SE TER CUIDADO QUANDO SE UTILIZAR ESTAS DROGAS CONCOMITANTEMENTE. SE FOR NECESSÁRIA A CO-ADMINISTRAÇÃO DESSAS DROGAS, OS NÍVEIS DE CICLOSPORINA DEVEM SER MONITORADOS E A DOSE DEVE SER AJUSTADA DE ACORDO.
    DIGOXINA: TEM SIDO RELATADO QUE ALGUNS ANTIBIÓTICOS MACROLÍDEOS PODEM PREJUDICAR O METABOLISMO31 DA DIGOXINA (NO INTESTINO) EM ALGUNS PACIENTES. EM PACIENTES QUE ESTEJAM RECEBENDO AZITROMICINA (UM ANTIBIÓTICO AZALÍDEO) E DIGOXINA CONCOMITANTEMENTE, A POSSIBILIDADE DE UM AUMENTO NOS NÍVEIS DE DIGOXINA DEVE SER CONSIDERADA.
    ANTIÁCIDOS32: UM ESTUDO DE FARMACOCINÉTICA AVALIOU OS EFEITOS DA ADMINISTRAÇÃO SIMULTÂNEA DE AZITROMICINA E ANTIÁCIDOS32, NÃO SENDO OBSERVADO QUALQUER EFEITO NA BIODISPONIBILIDADE TOTAL EMBORA O PICO DE CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA FOSSE REDUZIDO EM ATÉ 30%. EM PACIENTES QUE ESTEJAM RECEBENDO AZITROMICINA E ANTIÁCIDOS32, OS MESMOS NÃO DEVEM SER ADMINISTRADOS SIMULTANEAMENTE.
    CIMETIDINA: FOI REALIZADO UM ESTUDO DE FARMACOCINÉTICA PARA AVALIAR OS EFEITOS DE DOSE ÚNICA DE CIMETIDINA ADMINISTRADA DUAS HORAS ANTES DA AZITROMICINA. NESTE ESTUDO NÃO FORAM OBSERVADAS QUAISQUER ALTERAÇÕES NA FARMACOCINÉTICA DA AZITROMICINA.
    METILPREDNISOLONA: EM UM ESTUDO DE INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA EM VOLUNTÁRIOS SADIOS, A AZITROMICINA NÃO PRODUZIU NENHUM EFEITO SIGNIFICANTE NA FARMACOCINÉTICA DA METILPREDNISOLONA.
    ZIDOVUDINA: FOI REALIZADO UM ESTUDO PRELIMINAR PARA AVALIAR A FARMACOCINÉTICA E TOLERABILIDADE DA AZITROMICINA EM PACIENTES HIV33 POSITIVOS TRATADOS COM ZIDOVUDINA ONDE OS MESMOS RECEBERAM 1 G SEMANAL DE AZITROMICINA DURANTE CINCO SEMANAS. NÃO FORAM OBSERVADOS EFEITOS ESTATISTICAMENTE SIGNIFICANTES NOS PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS DA ZIDOVUDINA OU DE SEU METABÓLITO GLICURONÍDEO. A ÚNICA DIFERENÇA ESTATISTICAMENTE SIGNIFICANTE OBSERVADA NA FARMACOCINÉTICA DA AZITROMICINA FOI UMA REDUÇÃO DO TEMPO PARA ALCANÇAR A CONCENTRAÇÃO MÁXIMA, QUANDO OS NÍVEIS DO PRIMEIRO E ÚLTIMO DIA FORAM COMPARADOS.
    TERFENADINA: ESTUDOS FARMACOCINÉTICOS NÃO DEMONSTRARAM NENHUMA EVIDÊNCIA DE INTERAÇÃO ENTRE A AZITROMICINA E A TERFENADINA. FORAM RELATADOS RAROS CASOS ONDE A POSSIBILIDADE DESSA INTERAÇÃO NÃO PODERIA SER TOTALMENTE EXCLUÍDA; CONTUDO, NÃO EXISTEM EVIDÊNCIAS CONSISTENTES DE QUE TAL INTERAÇÃO TENHA OCORRIDO.


    REAÇÕES ADVERSAS - Azitromicina (Eurofarma)
    AZITROMICINA É BEM TOLERADA, APRESENTANDO BAIXA INCIDÊNCIA34 DE REAÇÕES ADVERSAS. UM TOTAL DE 0,7 % DOS PACIENTES DESCONTINUOU O TRATAMENTO DEVIDO A REAÇÕES ADVERSAS.
    A MAIORIA DOS SINTOMAS12 OBSERVADOS FOI DE NATUREZA LEVE A MODERADA E DE ORIGEM GASTRINTESTINAL. A SEGUIR AS REAÇÕES CONHECIDAS:
    GASTRINTESTINAIS: ANOREXIA5, NÁUSEA6, VÔMITO7/ DIARRÉIA8 (RARAMENTE RESULTANDO EM DESIDRATAÇÃO9), FEZES AMOLECIDAS, DISPEPSIA10, DESCONFORTO ABDOMINAL (DOR/ CÓLICA), CONSTIPAÇÃO11 E FLATULÊNCIA, SINTOMAS12 ESTES OBSERVADOS OCASIONALMENTE.
    SENTIDOS ESPECIAIS: TEM SIDO RELATADO DISFUNÇÃO AUDITIVA COM O USO DE ANTIBIÓTICOS MACROLÍDEOS. DISFUNÇÕES AUDITIVAS, INCLUINDO PERDA DE AUDIÇÃO, SURDEZ E/OU TINIDO (RUÍDO AUDITIVO) FORAM RELATADOS POR PACIENTES RECEBENDO AZITROMICINA. MUITOS DESSES EVENTOS FORAM ASSOCIADOS COM O USO PROLONGADO DE ALTAS DOSES EM ESTUDOS DE INVESTIGAÇÃO. NOS CASOS ONDE INFORMAÇÕES DE ACOMPANHAMENTO ESTAVAM DISPONÍVEIS, FOI OBSERVADO QUE A MAIORIA DESSES EVENTOS FOI REVERSÍVEL. CASOS RAROS DE DISTÚRBIO DE PALADAR FORAM RELATADOS.
    GENITOURINÁRIAS: FORAM RELATADOS NEFRITE35 INTERSTICIAL E DISFUNÇÃO RENAL15 AGUDA.
    HEPÁTICO/BILIAR: FORAM RELATADOS CASOS DE DISFUNÇÃO HEPÁTICA, INCLUINDO HEPATITE36 E ICTERÍCIA37 COLESTÁTICA.
    SISTEMA NERVOSO38 CENTRAL E PERIFÉRICO: TONTURA39/ VERTIGEM40, CONVULSÕES (ASSIM COMO COM OUTROS MACROLÍDEOS), CEFALÉIA41 E SONOLÊNCIA TAMBÉM FORAM RELATADOS.
    SISTEMA RETÍCULO- ENDOTELIAL E SÉRIE BRANCA: EPISÓDIOS TRANSITÓRIOS DE UMA LEVE REDUÇÃO NA CONTAGEM DE NEUTRÓFILOS TÊM SIDO OCASIONALMENTE OBSERVADOS NOS ESTUDOS CLÍNICOS, EMBORA UMA RELAÇÃO CAUSAL COM AZITROMICINA NÃO TENHA SIDO ESTABELECIDA.
    PELE/ANEXOS: REAÇÕES ALÉRGICAS INCLUINDO RASH42, FOTOSSENSIBILIDADE, ARTRALGIA43, EDEMA44, URTICÁRIA45, ANGIOEDEMA26 E ANAFILAXIA27 (RARAMENTE FATAL) TÊM OCORRIDO (VIDE ITEM " PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS" )
    OCORRERAM RAROS CASOS DE REAÇÕES DERMATOLÓGICAS SÉRIAS INCLUINDO ERITEMA MULTIFORME46, SÍNDROME47 DE STEVENS JOHNSON E NECRÓLISE TÓXICA EPIDERMAL.
    CARDIOVASCULARES: PALPITAÇÕES48 E ARRITMIAS INCLUINDO TAQUICARDIA49 VENTRICULAR (ASSIM COMO COM OUTROS MACROLÍDEOS) TÊM SIDO RELATADOS EMBORA A RELAÇÃO CAUSAL COM A AZITROMICINA NÃO TENHA SIDO ESTABELECIDA.
    GERAIS: FOI RELATADO ASTENIA50 E PARESTESIA51 EMBORA A RELAÇÃO CAUSAL NÃO TENHA SIDO ESTABELECIDA.


    POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO - Azitromicina (Eurofarma)

    Azitromicina deve ser administrada em dose única diária. Pode ser administrada a qualquer hora do dia, inclusive com as refeições, uma vez que não foi observada qualquer diminuição significativa
    na biodisponibilidade da azitromicina quando administrada concomitantemente a uma refeição rica em gorduras.
    A posologia de acordo com a infecção22 está descrita a seguir:

    Uso em Pacientes Adultos:
    Para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis causadas por Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi ou Neisseria gonorrhoeae suscetível, azitromicina deve ser administrada em
    dose oral única de 1000 mg.
    Para todas as outras indicações uma dose total de 1500 mg deve ser administrada em dose única diária de 500 mg durante 3 dias. Como alternativa a mesma dose total pode ser administrada durante 5 dias, com dose única diária de 500 mg no primeiro dia e 250 mg do segundo ao quinto dia.

    Uso em Pacientes Idosos:
    Devem- se seguir as orientações gerais descritas para pacientes adultos.

    Uso em Pacientes Portadores de Insuficiência Renal13:
    As mesmas doses que são administradas a pacientes com a função renal15 normal podem ser utilizadas em pacientes com insuficiência renal13 leve (clearance de creatinina14 > 40 mL/min). Não existem dados em relação ao uso de azitromicina em pacientes com insuficiência renal13 grave (vide item " Precauções e Advertências" ).

    Uso em Pacientes Portadores de Insuficiência Hepática16:
    As mesmas doses que são administradas a pacientes com a função hepática normal poderão ser utilizadas em pacientes com insuficiência hepática16 de leve a moderada (vide item " Precauções e Advertências" ).

    Uso em Crianças:
    Azitromicina comprimido revestido deve ser administrada somente em crianças pesando mais que 45 kg. Devem- se seguir as orientações gerais descritas para pacientes adultos.


    SUPERDOSAGEM - Azitromicina (Eurofarma)

    Não há dados até o momento com relação à superdosagem. Lavagem gástrica52 e medidas gerais de suporte são indicadas.

    VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

    N.º de lote, data de fabricação e prazo de validade:
    VIDE CARTUCHO.
    Para sua segurança mantenha esta embalagem até o uso total do medicamento.
    MS - 1 0043 0902

    Farm. Resp.: Dra.Sônia Albano Badaró
    CRF- SP 19 258

    EUROFARMA LABORATÓRIOS LTDA
    Av. Ver. José Diniz - São Paulo - SP
    CNPJ 61.190.096/0001- 92
    Indústria Brasileira



    Azitromicina (Eurofarma) - Laboratório

    AZITRAX GU

    AZITRAX GU


    Nome Genêrico - AZITRAX GU
    Azitromicina


    Classe Terapêutica - AZITRAX GU

    Antibiótico Macrolídeo
    Azalídeo


    COMPOSIÇÃO - AZITRAX GU
    Cada comprimido revestido contém: azitromicina diidratada, equivalente a 1000mg de azitromicina base, além de excipientes (lactose, celulose microcristalina, amido glicolato sódico, estearato de magnésio, lamilsulfato de sódio, aerosil, talco farmacêutico, acetoftalato de celulose, dióxido de titânio) q.s.p. em comprimido.


    Indicações - AZITRAX GU

    AZITRAX GU (azitromicina diidratada) está indicado no tratamento das doenças sexualmente transmissíveis (DST), no homem e na mulher, causadas por Chlamydia trachomatis, e infecções não complicadas devido à Neisseria gonorrhoeae, sem resistência múltipla. Infecções concomitantes com Treponema pallidum devem ser excluídas.


    Apresentações - AZITRAX GU

    Azitrax GU - caixa com 1 comprimido revestido





    AZITRAX GU - Laboratório