Friday, March 4, 2011

    ANGIPRESS 25, 50 e 100 mg Comprimidos

    Atenolol



    FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES - ANGIPRESS

    Comprimidos 25 mg. Embalagem com 20 comprimidos.

    Comprimidos 50 mg. Embalagem com 20 comprimidos.

    Comprimidos 100 mg. Embalagem com 20 comprimidos.

    USO ADULTO


    COMPOSIÇÕES - ANGIPRESS

    Cada comprimido de ANGIPRESS 25 mg contém:

    Atenolol .................... 25 mg

    Excipiente q.s.p. .................... 1 comprimido

    Cada comprimido de ANGIPRESS 50 mg contém:

    Atenolol .................... 50 mg

    Excipiente q.s.p. .................... 1 comprimido

    Cada comprimido de ANGIPRESS 100 mg contém:

    Atenolol .................... 100 mg

    Excipiente q.s.p. .................... 1 comprimido




    INFORMAÇÕES AO PACIENTE - ANGIPRESS
    . Conservar ao abrigo do calor e da umidade.

    . Prazo de validade: Vide cartucho. Atenção: Não utilize o produto fora do prazo indicado, sob risco de não produzir os efeitos desejados.

    . ANGIPRESS deve ser usado de acordo com as instruções de seu médico. Jamais interrompa o tratamento sem antes consultá- lo.

    . Modo de ação: ANGIPRESS é um betabloqueador cardio- seletivo (isto é, que age predominantemente sobre os receptores beta-adrenérgicos do coração2), que não possui atividade simpatomimética intrínseca nem atividade estabilizadora da membrana. Estudos em animais indicam que apenas quantidades desprezíveis de atenolol cruzam a barreira hemoliquórica. Sua longa meia-vida plasmática permite a terapêutica em dose única diária na maioria dos pacientes. Em virtude de sua alta cardio­seletividade, ANGIPRESS pode ser usado com sucesso em pacientes com alterações respiratórias que não toleram betabloqueadores não seletivos.

    . Informar ao médico ocorrência de gravidez1 na vigência do tratamento, uma vez que como ocorre com qualquer droga, ANGIPRESS não deve ser administrado durante a gravidez1, a não ser que o seu uso seja essencial.

    . Informe seu médico caso esteja tomando alguma outra medicação. Nenhum outro medicamento deve ser tomado sem o consentimento de seu médico.

    . Informar ao médico o aparecimento de reações desagradáveis. Em estudos clínicos os efeitos colaterais atribuídos à sua atividade farmacológica incluem frio nas extremidades, fadiga muscular e, em casos isolados, bradicardia3. Distúrbios do sono do tipo observado com outros betabloqueadores raramente foram relatados com ANGIPRESS. Tem havido relatos de "rashes" cutâneos e/ou olhos secos associados ao uso de betabloqueadores. A incidência4 é pequena e, na maioria dos casos, os sintomas5 desaparecem com a suspensão do tratamento. Interrupção da terapêutica deve ser considerada se este tipo de reação, quando ocorrer, não puder ser explicado por outra causa. A interrupção da terapêutica com um betabloqueador deve ser gradativa.

    . ANGIPRESS não deve ser administrado a crianças.

    . TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

    . NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.




    INFORMAÇÕES TÉCNICAS - ANGIPRESS


    MODO DE AÇÃO - ANGIPRESS
    ANGIPRESS é um betabloqueador cardiosseletivo beta 1 (isto é, que age predominantemente sobre os receptores beta- adrenérgicos do coração2), que não possui atividade simpatomimética intrínseca nem atividade estabilizadora de membrana. Estudos em animais indicam que apenas quantidades desprezíveis de atenolol cruzam a barreira hemoliquórica. É provável que a ação do ANGIPRESS na redução da freqüência e contratilidade cardíacas faça com que ele seja eficaz na eliminação ou redução de sintomas5 de pacientes com angina6. A absorção, após administração oral é parcial (aproximadamente 40-50%). Os picos plasmáticos ocorrem após 2 a 4 horas da administração. Sua longa meia-vida plasmática permite a terapêutica em dose única diária na maioria dos pacientes. Em virtude de sua alta cardio­seletividade, ANGIPRESS pode ser usado com sucesso em pacientes com alterações respiratórias que não toleram betabloqueadores não-seletivos. Sua meia-vida plasmática (aproximadamente 6 horas) pode se elevar na presença de comprometimento renal7 grave, uma vez que os rins8 são a principal via de eliminação. É removível por hemodiálise9. Sua ligação às proteínas10 plasmáticas é baixa (aproximadamente 3%).




    INDICAÇÕES - ANGIPRESS

    No tratamento da angina6 de peito; certas arritmias cardíacas e no controle da hipertensão arterial11.
    Tratamento de infarto do miocárdio12 recente. Profilaxia da enxaqueca13.




    CONTRA-INDICAÇÕES - ANGIPRESS
    ANGIPRESS não deve ser administrado a pacientes com bloqueio cardíaco14 de 2º ou 3º grau.
    Betabloqueadores não devem ser administrados junto com verapamil e nenhuma destas drogas deve ser administrada antes que a administração da outra tenha sido interrompida por vários dias.
    Não deve ser administrado a pacientes com choque15 cardiogênico.




    PRECAUÇÕES - ANGIPRESS

    ANGIPRESS não deve ser administrado a pacientes com insuficiência cardíaca16 descompensada, podendo ser introduzido com cuidado após a sua compensação. Se durante o tratamento com ANGIPRESS aparecer insuficiência cardíaca congestiva17, este produto deve ser temporariamente suspenso até que a insuficiência cardíaca16 tenha sido controlada. Uma das ações farmacológicas de ANGIPRESS é diminuir a freqüência cardíaca. Nos raros casos em que sintomas5 desagradáveis forem atribuídos à freqüência cardíaca baixa, a dose de ANGIPRESS pode ser reduzida.
    ANGIPRESS modifica a taquicardia18 da hipoglicemia19. ANGIPRESS age predominantemente sobre os beta- receptores cardíacos e, portanto, pode ser utilizado em portadores de doenças crônicas obstrutivas das vias aéreas. Todavia, em pacientes asmáticos pode ocorrer um aumento da resistência das vias aéreas. Ao contrário do que ocorre com betabloqueadores não-seletivos, este broncospasmo pode ser revertido por doses usuais de drogas broncodilatadoras, tais como salbutamol20 ou isoprenalina. Em portadores de doença cardíaca isquêmica, do mesmo modo que com qualquer agente betabloqueador, o tratamento não deve ser interrompido abruptamente.
    Deve- se ter cautela ao se administrar conjuntamente com agentes antiarrítmicos classe 1, como a disopiramida. Deve ser usado com cautela quando administrado conjuntamente com o verapamil em pacientes com função ventricular comprometida ou com anormalidades de condução. Se ANGIPRESS e clonidina forem administrados concomitantemente, a clonidina não deve ser descontinuada antes que a administração do betabloqueador tenha sido interrompida por vários dias (siga também as instruções do fabricante de clonidina). Como ocorre com qualquer droga betabloqueadora pode-se decidir suspender a administração de ANGIPRESS antes de uma cirurgia. Neste caso, a última dose de ANGIPRESS deve ser administrada 48 horas antes do início da anestesia21. Se por outro lado for decidido continuar o tratamento, deve-se tomar cuidado ao usar agentes anestésicos tais como éter, ciclopropano e tricloroetileno. Se ocorrer dominância vagal, esta pode ser corrigida pela injeção22 de 1 a 2 mg de atropina por via intravenosa.
    Bradicardia3 excessiva pode ser tratada pela administração intravenosa de 1 a 2 mg de atropina,
    seguida, se necessário, por um beta- estimulante com isoprenalina 25mg ou orciprenalina 0,5 mg administrado lentamente na veia. Deve-se tomar cuidado para que a pressão sangüínea23 não caia demais se a dose de beta-estimulante tiver que ser aumentada.


    GRAVIDEZ1 E LACTAÇÃO24 - ANGIPRESS
    Como ocorre com qualquer droga, ANGIPRESS não deve ser administrado durante a gravidez1, a não ser que o seu uso seja essencial. Não há evidência de teratogenicidade em estudos em animais.

    ANGIPRESS tem sido usado com eficácia no tratamento da hipertensão25 associada à gravidez1, porém sob cuidadosa supervisão médica. Não houve evidência de qualquer anormalidade fetal.
    ANGIPRESS atravessa a barreira placentária e aparece no sangue26 do cordão umbilical.

    É excretado no leite materno. O uso da droga por mulheres que estejam amamentando requer queos benefícios esperados sejam avaliados contra os possíveis riscos.




    INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - ANGIPRESS

    Atenolol e pindolol parecem não interagir, porém pode ocorrer uma necessidade de aumento de dosagem de lignocaína quando usada conjuntamente.

    Pode ocorrer hipotensão27 marcada e aguda quando for administrado conjuntamente com quetanserina.

    O uso simultâneo de antiácidos28 pode causar uma redução modesta na absorção de atenolol. A meia- vida pode ficar prolongada, porém os efeitos de betabloqueio não se alteram significativamente.

    Um número pequeno de pacientes pode apresentar bradicardia3 e hipotensão27 quando do uso conjunto com drogas anticolinesterase.

    Um caso isolado apresentou bradicardia3 profunda quando foram administrados atenolol e cimetidina.

    Ingestão de alimentos diminui a biodisponibilidade do atenolol, porém esta alteração não mostra ter importância clínica.

    Naproxen (500 mg, duas vezes ao dia) pode aumentar a pressão sangüínea23 de pacientes em tratamento com atenolol.

    Apesar de não apresentar importante interação o uso conjunto com nicardipina deve ser bem controlado, em especial quanto as reações adversas.

    O uso concomitante com nifedipina pode causar hipotensão27 e insuficiência cardíaca16.

    Os efeitos de diminuição do batimento cardíaco do atenolol podem ser aumentados com o uso concomitante de nizatidina.

    Aparentemente a ampicilina afeta a absorção do atenolol.

    Pode ocorrer um pequeno aumento da pressão sangüínea23, porém sem importância em pacientes que usam concomitantemente fenilpropanolamina.

    Pacientes que fumam ou consomem cafeína podem apresentar aumento das pressões sangüínea sistólica/diastólica. Estes pacientes devem ser encorajados a parar de fumar e/ou diminuir ou abolir o consumo de cafeína.

    O uso concomitante de verapamil pode acarretar insuficiência cardíaca16, assistolia ventricular, bloqueio cardíaco14, hipotensão27 e bradicardia3.

    Pacientes tratados com insulina29 podem apresentar hipertensão25.

    O salbutamol20 ou isoprenalina (drogas broncodilatadoras) podem reverter o broncoespasmo30 causado pelo uso de atenolol (este último gera um aumento da resistência das vias aéreas).

    Outras informações podem ser observadas no ítem PRECAUÇÕES.




    REAÇÕES ADVERSAS - ANGIPRESS
    Em estudos clínicos os efeitos colaterais atribuídos à sua atividade farmacológica e incluem frio nas extremidades, fadiga muscular e, em casos isolados, bradicardia3. Distúrbios do sono do tipo observado com outros betabloqueadores raramente foram relatados com ANGIPRESS. Têm havido relatos de "rashes" cutâneos e/ou olhos secos associados ao uso de betabloqueadores. A incidência4 é pequena e na maioria dos casos os sintomas5 desaparecem com a suspensão do tratamento. Interrupção da terapêutica deve ser considerada se este tipo de reação, quando ocorrer, não puder ser explicado por outra causa. A interrupção da terapêutica com um betabloqueador deve ser gradativa.




    POSOLOGIA - ANGIPRESS

    As posologias recomendadas estão baseadas na análise de ensaios clínicos, cabendo todavia ao médico assistente estababelecer a posologia adequada a cada paciente. Em geral recomenda- se:

    ADULTOS: A maioria dos portadores de hipertensão arterial11 responde a uma dose única diária de 100 mg. O efeito pleno da medicação será observado após uma ou duas semanas de uso. Uma redução adicional da pressão sangüínea23 pode ser conseguida associando- se ANGIPRESS a outros agentes anti-hipertensivos. Por exemplo, a administração simultânea de ANGIPRESS e de um diurético31 (por exemplo: a clortalidona) constitui uma terapêutica anti-hipertensiva altamente eficaz e cômoda. Pacientes que são tratados com outras drogas anti-hipertensivas podem ser transferidos para ANGIPRESS, à exceção de clonidina (veja Precauções). É relativamente freqüente a existência de hipertensão arterial11 com insuficiência renal32 e nesses casos é necessário baixas dosagens de atenolol. ANGIPRESS, com apresentações de 25 mg, 50 mg e 100 mg, oferece ao médico maior flexibilidade de dosagens, particularmente nos casos de associações medicamentosas.

    A maioria dos portadores de angina6 do peito responde a uma dose de 100 mg diários, administrados como dose única ou dividida. É pouco provável que se possa obter um benefício adicional aumentando esta dose.

    Certas arritmias, tais como fibrilação ou flutter atrial, taquicardia18 paroxística supraventricular ou extrasístoles supraventriculares e ventriculares respondem favoravelmente ao tratamento com ANGIPRESS na dose adequada de 50 a 100 mg diários, em dose única ou dividida. Para pacientes que sofreram de infarto33 agudo34 do miocárdio começarem o tratamento após alguns dias do episódio, recomenda- se uma dose de 100 mg diários para profilaxia a longo prazo de infarto do miocárdio12.

    CRIANÇAS: Não há até o momento experiência pediátrica com ANGIPRESS e, por este motivo, não se recomenda a sua administração a crianças.

    IDOSOS: As dosagens podem ser reduzidas, especialmente em pacientes com função renal7 comprometida.

    INSUFICIÊNCIA RENAL32: Uma vez que ANGIPRESS é excretado por via renal7, a dose deve ser ajustada nos casos de grave insuficiência renal32. Numa velocidade de filtração glomerular superior a 35 ml/min/1,73 m2 (normal varia de 100 a 150 ml/min/ 1,73 m2) não ocorre acumulação significativa de ANGIPRESS. Para pacientes com clearance de creatinina35 entre 15 e 35 ml/min/1,73 m2 (equivalente a creatinina35 sérica de 300 a 600 mmol/l36) a dose de ANGIPRESS deve ser de 50 mg diários ou 100 mg em dias alternados. Para pacientes com clearance de creatinina35 menor que 15 ml/min/1,73 m2 (equivalente a creatinina35 sérica maior que 600 mmol/l36) a dose de ANGIPRESS deve ser 25 mg diários, 50 mg em dias alternados ou 100 mg a cada 4 dias. Pacientes em hemodiálise9 devem receber 50mg após cada diálise37 e isto deve ser feito sob supervisão hospitalar, uma vez que quedas acentuadas de pressão sangüínea23 podem ocorrer.




    SUPERDOSAGEM - ANGIPRESS

    Pode- se controlar bradicardia3 excessiva com uso de 1 a 2 mg de atropina intravenosa.
    Dependendo da resposta, pode- se usar uma dose de bolus38 de 10 mg de glucagon39 via intravenosa e, se necessário, uma infusão intravenosa de glucagon39 de 1 a 10 mg/hora. Caso não seja possível usar glucagon39 ou se a resposta não for satisfatória, pode-se usar prenalterol em dose de 5 mg IV, seguido, se necessário, de infusão intravenosa de 5 mg/hora ou dobutamina em dose de 2,5 a 10 mg/Kg/min por infusão intravenosa.

    Pode ocorrer hipotensão27 que pode ser reduzida pelo uso de agentes mais seletivos, como o prenalterol e a dobutamina.


    VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA



    ANGIPRESS 25, 50 e 100 mg Comprimidos - Laboratório

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