Friday, March 4, 2011

    ANFOTERICINA B

    Composição - ANFOTERICINA B
    cada frasco- ampola contém: anfotericina B 50mg; desoxicolato de sódio aproximadamente 41 mg; tamponado com fosfato de sódio 20,2 mg.


    Posologia e Administração - ANFOTERICINA B
    Anfotericina B para infusão deve ser administrada por infusão intravenosa lenta. Deve- se aplicar a infusão intravenosa durante o período de aproximadamente duas a seis horas, observando-se as precauções usuais para a terapêutica intravenosa. A concentração recomendada para infusão intravenosa é de 0,1 mg/ml (1 mg/10 ml). Visto que a tolerância individual à Anfotericina B varia individualmente, a dose deve ser ajustada às necessidades específicas de cada paciente (por ex.: local e intensidade da infecção1, agente etiológico, etc.). Habitualmente, a terapêutica é iniciada com uma dose diária de 0,25 mg/kg de peso corpóreo administrada por um período entre 2 e 6 horas, ou uma dose inicial de teste (1 mg em 20 ml de glicose2 a 5%) administrada intravenosamente por 20 a 30 minutos pode ser preferível. A temperatura do paciente, pulso, respiração e pressão arterial devem ser anotadas cada 30 minutos durante 2 a 4 horas. Paciente com infecção1 fúngica de processo rápido, com boa função cardiopulmonar e uma reação leve a esta dose de teste poderá então receber 0,3 mg/kg de Anfotericina B intravenosamente por um período de 2 a 6 horas. Uma segunda dose baixa i.e., 5 a 10 mg, é recomendada para os pacientes com disfunção cardiopulmonar ou que apresentaram reação severa à dose de teste. Em pacientes com função renal3 normal, as doses podem ser gradualmente aumentadas para 5 a 10 mg/dia com uma dose diária inicial de 0,5 a 0,7 mg/kg. Atualmente os dados disponíveis são insuficientes para definir as necessidades da dose total e a duração do tratamento necessárias para a erradicação de micoses específicas (por ex.: ficomicose). A dose ideal é desconhecida. A dose diária total pode chegar até 1,0 mg/kg de peso corpóreo ou até 1,5 mg/kg quando administrada em dias alternados. Esporotricose: a terapêutica com Anfotericina B intravenosa para esporotricose tem variado até 9 meses. A dose habitual é de 20 mg por aplicação. Aspergilose: a aspergilose tem sido tratada com Anfotericina B intravenosa por um período de até 11 meses com a dose total de até 3,6 g. Ficomicose rinocerebral: esta doença fulminante geralmente ocorre em associação com cetoacidose diabética4. Portanto, é imperativo que a compensação rápida do diabético seja iniciada antes de se poder efetuar um tratamento bem sucedido com Anfotericina B intravenoso. Por outro lado, a ficomicose pulmonar, mais comum em associação com malignidades hematológicas é freqüentemente um achado casual de autopsia. Uma dose cumulativa de no mínimo 3 g de Anfotericina B é recomendada para o tratamento da ficomicose rinocerebral. Embora uma dose total de 3 a 4 g raramente cause comprometimento renal3 permanente, esta parece ser uma dose mínima razoável em casos onde há evidência clínica de invasão nos tecidos profundos. Visto que a ficomicose rinocerebral usualmente segue um curso rapidamente letal, a conduta terapêutica deve ser necessariamente mais agressiva do que aquela usada em micoses menos graves.


    Precauções - ANFOTERICINA B
    técnica asséptica deve ser observada rigorosamente em todas as manipulações, visto que nenhum preservativo ou agente bacteriostático está presente no antibiótico ou nos materiais usados para prepará- lo para administração. Todas as introduções dentro do frasco ou dentro dos diluentes devem ser feitas com uma agulha estéril. A reconstituição não deve ser feita com soluções salinas. O uso de qualquer diluente diferente dos recomendados ou a presença de um agente bacteriostático (por ex.: álcool benzílico), no diluente, pode causar precipitação do antibiótico. Não se deve usar a solução concentrada inicial ou a solução para infusão se houver qualquer uma destas soluções. Os equipos com filtro de membrana em série só poderão ser usados para infusão intravenosa com Anfotericina B, se o diâmetro médio dos poros for menor que 1,0 micron, assegurando assim a passagem da dispersão do antibiótico antifúngico. - Superdosagem: a conduta na superdosagem deverá ser avaliada pelo próprio médico assistente, uma vez que os sintomas5 e efeitos poderão ser muito pessoais.


    Reações adversas - ANFOTERICINA B
    embora alguns pacientes possam receber a dose total de Anfotericina B intravenosa sem problema algum, a maioria, entretanto, freqüentemente apresenta alguma intolerância mesmo com doses menores. Sua intolerância poderá ser minimizada pela administração de ácido acetilsalicílico, antipiréticos6 (por ex.: acetaminofen), anti- histamínicos ou antieméticos. A meperidina (25 a 60 mg) tem demonstrado, em alguns pacientes, diminuição da duração dos calafrios e da febre7 durante as aplicações de Anfotericina B. A administração da droga em dias alternados pode diminuir a anorexia8 e flebite9. A administração intravenosa de doses baixas de corticosteróides, imediatamente antes ou durante a infusão de Anfotericina B, pode diminuir as reações febris. A corticoterapia deverá ser mantida em baixas doses e por curto prazo. A adição de heparina (1.000 unidades por infusão) e usando-se uma agulha pediátrica (scalp) pode diminuir a incidência10 de tromboflebite11. O extravasamento pode ocasionar irritação química. Os efeitos colaterais mais comumente observados são: geral: febre7 (às vezes acompanhada de calafrios que ocorrem habitualmente 15 a 20 minutos após o início do tratamento); mal-estar e perda de peso. Gastrintestinal: anorexia8, náuseas12, vômitos13, diarréia14, dispepsia15 e dor epigástrica espasmódica. Hematológicos: anemia16 normocrômica e normocítica. Locais: dor no local da injeção17 intravenosa com ou sem flebite9 ou tromboflebite11. Musculoesqueléticos: dor generalizada, incluindo dores musculares e articulares. Neurológicos: enxaqueca18. Renais: disfunção renal3, incluindo: azotemia, hipopotassemia, hipostenúria, acidose19 tubular renal3 e nefrocalcinose, geralmente reversíveis após a interrupção da terapêutica. Entretanto, alterações de caráter permanente ocorrem com freqüência, especialmente nos pacientes tratados com quantidades elevadas (acima de 5 g) de Anfotericina B ou tratados com outros medicamentos nefrotóxicos. Em alguns pacientes, a reidratação e depleção de sódio antes do início da administração da Anfotericina B pode reduzir a ocorrência de nefrotoxicidade. Os seguintes efeitos colaterais também foram relatados: geral: rubor. Alérgicos: reações anafilactóides ou outras reações alérgicas. Cardiovasculares: parada cardíaca; arritmias, incluindo fibrilação ventricular; dispnéia20; hipertensão21; hipotensão22; choque23. Dermatológicos: erupção cutânea, particularmente a maculopapular; prurido24. Gastrintestinais: insuficiência hepática25 aguda; gastrenterite hemorrágica; melena26. Hematológicos: agranulocitose27; alterações da coagulação; trombocitopernia; leucopenia28; eosinofilia; leucocitose29. Neurológicos: convulsões; perda de audição; tinido; vertigem30 transitória; visão turva ou diplopia31; neuropatia periférica32; outros sintomas5 neurológicos. Renais: insuficiência renal33 aguda; anúria34, oligúria35. As seguintes alterações de exames laboratoriais têm sido relatadas: hipomagnesemia, hipo e hiperpotassemia, e anormalidade da função hepática. É impossível determinar a causa e freqüência destas alterações.


    Contra-Indicações - ANFOTERICINA B
    este produto é contra- indicado para pacientes que apresentam hipersensibilidade a quaisquer componentes da fórmula. Também é contra-indicado durante a gravidez36 e lactação37 e a pacientes com insuficiência renal33.


    Indicações - ANFOTERICINA B
    antibiótico antifúngico.


    Apresentação - ANFOTERICINA B
    cartucho com 1 frasco- ampola.





    ANFOTERICINA B - Laboratório

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