Monday, February 28, 2011

    BIOCARBO

    BIOCARBO

    Carboplatina
    50mg e 150mg
    Pó Liófilo Injetável
    Formato: 130 x 310 mmCor: Pantone BlackModelo de Bula 2bcrpl2Código: 6236
    USO RESTRITO A HOSPITAIS, CLÍNICAS E AMBULATÓRIOS
    ESPECIALIZADOS.
    USO ADULTO E EXCLUSIVAMENTE INTRAVENOSO


    ADVERTÊNCIA: - BIOCARBO
    • BIOCARBO (carboplatina) para injeção2 deve ser administradasob a supervisão de um médico qualificado
    experiente no uso de agentes quimioterápicos. Manuseio
    apropriado (da terapia e complicações) é possível
    somente quando facilidades de um tratamento adequado
    estão rapidamente disponíveis.
    • A supressão da medula óssea está relacionada com
    a dose e pode ser severa, resultando em infecções e/
    ou sangramento. Anemia3 pode ser cumulativa e pode
    requerer o suporte de transfusão4. Vômito5 é outro efeito
    colateral freqüente relacionado com a droga.
    • Reações do tipo anafiláticas para carboplatina têm
    sido relatadas e podem ocorrer minutos após administração
    de carboplatina. Epinefrina, corticosteróides
    e anti- histamínicos têm sido empregados para aliviar
    os sintomas6.


    PRAZO DE VALIDADE: - BIOCARBO
    BIOCARBO (carboplatina) 50mg: 36 meses a partir da
    data de fabricação.
    BIOCARBO (carboplatina) 150mg: 48 meses a partir da
    data de fabricação.
    Não utilize o produto após vencimento do prazo de validade.


    CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO: - BIOCARBO
    Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).Proteger da luz.


    FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES: - BIOCARBO
    Pó liófilo injetável. Embalagem com 1 frasco- ampola de
    50 mg ou de 150 mg.


    COMPOSIÇÕES: - BIOCARBO
    Cada frasco- ampola de pó liófilo injetável de 50 mgcontém:
    carboplatina .................... 50 mg
    manitol .................... 50 mg
    Cada frasco- ampola de pó liófilo injetável de 150 mg
    contém:
    carboplatina ....................150 mg
    manitol ....................150 mg


    INFORMAÇÕES TÉCNICAS: - BIOCARBO
    MODO DE AÇÃO: - BIOCARBO
    BIOCARBO (carboplatina) é um citostático com propriedadesbioquímicas similares à cisplatina. Se fixa sobre as
    moléculas de ADN produzindo ligações alquílicas responsáveis
    pela formação de pontes entre duas cadeias
    da molécula ou entre cadeias de duas moléculas de ADN
    adjacentes. A síntese por replicação e a separação ulterior
    do ADN são bloqueados. Em conseqüência, a síntese do
    ARN e das proteínas7 celulares são também inibidas.
    Após administração de BIOCARBO (carboplatina) em humanos,
    observa- se relação linear entre a dose e a concentração
    plasmática, tanto da platina total, como da sua forma
    livre ultrafiltrável. A carboplatina exibe farmacocinética
    linear na faixa de 300- 500 mg/m5.
    A administração repetida durante quatro dias consecutivos
    não produz acúmulo de platina no plasma8. Os valores
    encontrados de meia- vida (alfa) plasmática foram de 1,1
    a 2,0 horas e de eliminação foram aproximadamente de
    2,6 a 5,9 horas.
    O clearance corporal total, o volume de distribuição aparente
    e o tempo médio de permanência no corpo foram,
    respectivamente, 4,4 l/hora, 16 l e 3,5 horas.
    A meia- vida terminal correspondente à platina total é de
    24 horas. Aproximadamente 87% da platina plasmática
    se encontra unida às proteínas7 plasmáticas dentro das
    24 horas seguintes à administração.
    A carboplatina não se liga às proteínas7 plasmáticas. Contudo,
    a platina da carboplatina liga- se irreversivelmente
    às proteínas7 plasmáticas e é eliminada lentamente, com
    uma meia- vida de 5 dias.
    A maior rota de eliminação da carboplatina é a excreção
    renal9. Pacientes com clearance de creatinina10 superior a
    60 mL/min, excretam 65% da dose na urina11 em 12 horas
    e 71% da dose em 24 horas. Toda platina na urina11 de 24
    horas está presente como carboplatina. Somente 3 a 5%
    da platina administrada é excretada na urina11 entre 24 e
    96 horas. Em pacientes com clearance de creatinina10
    inferior a 60 mL/min, os clearances de carboplatina total
    corporal e renal9 diminuem com a diminuição do clearance
    de creatinina10.


    INDICAÇÕES: - BIOCARBO
    Carcinoma12 do ovário13 de origem epitelial, carcinoma12 de
    pequenas células do pulmão14, carcinoma12 epidermóide das
    vias aéreas e digestivas superiores.


    CONTRA-INDICAÇÕES: - BIOCARBO
    Absolutas: antecedentes alérgicos à carboplatinaou a outros produtos contendo platina ou manitol.
    Durante gravidez1 e aleitamento. Não deve ser empregado
    em pacientes com supressão medular
    ou sangramento severos.


    PRECAUÇÕES: - BIOCARBO
    Supressão medular (leucemia15, neutropenia16 e
    trombocitopenia17) é dose dependente e relacionase
    diretamente com a toxicidade. Contagem sangüínea
    periférica deve ser freqüentemente monitorada
    durante o tratamento com carboplatina e/ou
    quando for necessário. Em geral, terapias simples
    intermitentes de BIOCARBO (carboplatina) devem
    ser repetidas até que a contagem de leucócitos18,
    neutrófilos e plaquetas19 tenham se recuperado.
    Como a anemia3 é progressiva, pode ser necessária
    transfusão4 durante o tratamento, particularmente
    em pacientes recebendo terapia prolongada.
    Supressão medular aumenta em pacientes que
    tenham recebido terapia anterior, especialmente
    em terapias incluindo cisplatina. A supressão também
    aumenta em pacientes com disfunção renal9.
    Doses iniciais de carboplatina nesses pacientes
    devem ser reduzidas e as contagens sangüíneas
    devem ser monitoradas durante o tratamento. O
    uso de carboplatina em combinação com outros
    agentes que causem supressão medular, requer
    muito cuidado com relação à dosagem a fim de
    minimizar os possíveis efeitos aditivos.
    A carboplatina pode induzir emese que pode ser
    mais severa em pacientes que estejam recebendo
    terapia prévia emetogênica. A incidência20 e a intensidade
    da emese podem ser reduzidas pelo
    uso de medicações antieméticas.
    A neurotoxicidade não é freqüente; contudo, em
    pacientes idosos e/ou tratados previamente com
    cisplatina sua incidência20 aumenta.
    Têm sido relatadas reações alérgicas à carboplatina.
    Elas podem ocorrer minutos após a administração
    e podem necessitar terapia de suporte
    apropriada.
    Altas doses de carboplatina (4 vezes maior que
    as recomendadas) podem resultar em severas
    anormalidades nos testes de função hepática.
    A mielossupressão tem relação direta com a função
    renal9. Os pacientes com disfunção renal9 ou
    em tratamento com outros fármacos nefrotóxicos
    podem sofrer mielossupressão mais intensa e
    prolongada. Por isso, é necessário vigilância sobre
    os parâmetros renais, antes e durante a terapia.
    A carboplatina possui um potencial nefrotóxico
    limitado, porém, tratamento concomitante com
    aminoglicosídeos tem resultado em aumento da
    toxicidade renal9 e/ou audiológica. Os ciclos de tratamento
    com a BIOCARBO (carboplatina) devem
    ser mensais, em condições normais.
    A terapia combinada21 com outros mielossupressores
    deve ser devidamente estudada.
    Uso em idosos: incidência20 de neurotoxidade está
    aumentada e mielotoxidade pode ser mais severa
    em pacientes com idade acima de 65 anos. Em
    pacientes idosos é mais comum a ocorrência de
    disfunção renal9, o que pode requerer dosagem
    reduzida e cuidados de monitorização sanguínea
    quando em tratamento com carboplatina.


    GRAVIDEZ1 E LACTAÇÃO22: - BIOCARBO
    A carboplatina pode causar anormalidades fetaisquando administrada em mulheres grávidas. A
    carboplatina também apresentou embriotoxicidade
    e teratogenicidade em ratos. Se a droga for
    usada durante a gravidez1, ou se a paciente ficar
    grávida durante o tratamento, deverá ser alertada
    sobre os riscos potenciais para o feto. Mulheres
    em idade fértil também devem ser avisadas sobre
    os riscos e devem ser aconselhadas a não engravidar
    durante o tratamento.
    Não se sabe ao certo se a carboplatina é excretada
    no leite materno. Devido à possibilidade de
    causar toxicidade no lactante23, recomenda- se que
    o aleitamento seja descontinuado durante o tratamento
    com carboplatina.


    INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: - BIOCARBO
    Não administrar BIOCARBO (carboplatina) com
    antibióticos aminoglicosídeos ou outros fármacos
    nefrotóxicos, pois poderá haver potencialização
    de efeitos.
    Não se deve entrar em contato com alumínio, pois
    este pode reagir com a carboplatina causando
    formação de precipitado e perda de potência.

    Carboplatina/mielossupressores - BIOCARBO
    O uso simultâneode carboplatina com outras terapias
    mielossupressoras pode necessitar mudanças na
    dosagem ou frequência da administração da carboplatina
    de forma a minimizar efeitos mielosupressores
    aditivos.

    Carboplatina/Cisplatina - BIOCARBO
    Incidência20 de neurotoxicidade
    ou ototoxicidade24 induzidas por carboplatina
    estão aumentadas em pacientes previamente
    tratados com cisplatina; o uso de carboplatina
    piora a neurotoxicidade ou ototoxidade préexistentes
    induzidas pela cisplatina.

    Carboplatina/Drogas Nefrotóxicas - BIOCARBO
    carboplatinapossui limitado potencial nefrotóxico, porém,
    o tratamento concomitante com compostos nefrotóxicos
    pode aumentar ou exacerbar a toxicidade
    da carboplatina provocando alterações no
    clearance renal9.

    Carboplatina/vacinas, vírus25 mortos - BIOCARBO
    Devido
    ao fato da terapia com carboplatina suprimir os
    mecanismos de defesa normais do organismo, a
    resposta dos anticorpos26 à vacina27 pode estar
    diminuída. O intervalo entre a descontinuação da
    medicação imunossupressora e a restauração da
    capacidade do paciente em responder à vacina27
    Importado e embalado por:
    LABORATÓRIOS BIOSINTÉTICA LTDA.
    Av. das Nações Unidas, 22.428
    São Paulo - SP
    CNPJ nº 53.162.095/0001- 06
    Indústria Brasileira
    Atendimento ao Consumidor: 0800- 15-1036
    Alumínio reage com a carboplatina formando precipitados
    e levando à perda da potência; portanto, agulhas
    ou instrumentos de uso intravenosos contendo
    partes em alumínio que possam entrar em contato com
    a droga não devem ser usados para preparação ou
    administração de carboplatina
    Como em toda preparação de solução citotóxica, certas
    precauções especiais devem ser seguidas para segurança
    no manuseio e descarte:
    • A preparação da droga deverá ser feita em área restrita;
    o ideal é manipulá- la em um fluxo laminar vertical identificado
    (Biologycal Safety Cabinet - Class II). A superfície
    de trabalho deverá estar coberta com plástico descartável
    revestida por papel absorvente
    • Devem ser utilizadas roupas protetoras adequadas, tais
    como: luvas descartáveis, óculos de segurança, vestimentas
    e máscaras descartáveis. Em caso de contato
    com os olhos, lavar com grande quantidade de água ou
    solução fisiológica.
    • Todos os instrumentos e seringas a serem usados devem
    possuir acessórios Luer- Lock. Uma possível formação
    de aerossóis pode ser reduzida pelo uso de agulhas de
    largo calibre e/ou agulhas hipodérmicas com abertura
    de escape.
    Dosagem
    * Carcinoma12 ovariano avançado:
    a) Tratamento inicial
    Em pacientes com carcinoma12 ovariano avançado, a carboplatina
    em combinação com outras drogas é recomendada
    na dose de 300 mg/m2 I.V., no 11 dia de cada 4
    semanas por 6 ciclos.
    b) Tratamento secundário
    A carboplatina, como monoterapia, tem sido eficaz em
    pacientes com carcinoma12 ovariano. A dosagem recomendada
    é de 360 mg/m2 I.V. , recorrência no 11 dia de cada
    4 semanas.
    * Metástase28 de carcinoma12 de pequenas células do pulmão14:
    A dose recomendada é de 400mg/m2, dose única I.V,
    administrada por infusão rápida, por curto período de
    tempo (15 - 60 min.). A terapia não pode ser repetida antes
    de 4 semanas após o tratamento prévio com carboplatina.
    O uso ideal em combinação com outros agentes mielossupressores
    requer ajuste de dose de acordo com a dieta e
    esquema posológico adotado.
    Ajuste de dosagem
    Recomenda- se uma redução inicial na dose de 20 a 25%,
    quando os pacientes apresentam fatores de risco, como
    tratamento mielossupressor prévio e capacidade física
    diminuída (ECOG- Zubrod -4 ou Karnofsky abaixo de 80%).
    Recomenda- se determinar o nadir hematológico semanalmente
    para reajuste posológico futuro.
    Pacientes com Disfunção Renal9
    Pacientes com clearance de creatinina10 abaixo de 60mL/
    min apresentam maior risco de supressão severa da medula
    óssea. E em pacientes com lesão renal9 que receberam
    terapia única com carboplatina, a incidência20 de
    leucopenia29, neutropenia16 ou trombocitopenia17 severas tem
    sido em torno de 25% quando foram utilizadas modificações
    de dosagem, conforme tabela abaixo:
    Clearance de Dose inicial
    creatinina10 basal recomendada
    41- 59 mL/min 250 mg/m5
    16- 40 mL/min 200 mg/m5
    Recomenda- se que estas doses sejam aplicadas para
    início de tratamento. As doses subsequentes podem ser
    ajustadas de acordo com a tolerância do paciente, baseadas
    no grau da supressão da medula óssea.
    Em geral, ciclos intermitentes de carboplatina não devem
    ser repetidos até que a contagem de neutrófilos seja no
    mínimo 2.000 células/mm3 e a de plaquetas19, 100.000 células/
    mm3.
    Reconstituição da carboplatina
    Imediatamente antes do uso, o conteúdo do frasco- ampola
    deve ser diluído em água destilada, glicose30 5% ou soro31
    fisiológico 0,9%, com concentração final de 10mg/mL. A
    BIOCARBO (carboplatina) pode ser diluída até concentrações
    de 0,5 mg/mL.
    A solução resultante também é estável por até 12 horas
    quando em temperatura ambiente e protegida da luz, e
    por 36 horas quando armazenada em refrigerador.
    Frasco- ampola Volume de diluição
    50 mg 5 mL
    150 mg 15 mL


    CONDUTA NA SUPERDOSE: - BIOCARBO
    Não existe antídoto32 para carboplatina.Utilizar um quelante intravenoso, promover a diurese33 e
    hidratar o paciente. No caso de anúria34, hemodialisar o
    paciente. Usar corticosteróides ou antihistamínicos nas
    reações alérgicas intensas.
    As complicações de superdosagem são decorrentes de
    supressão medular ou toxicidade hepática.
    ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO
    E EMBORA AS PESQUISAS REALIZADAS TENHAM
    INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA, QUANDO
    CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES
    ADVERSAS IMPREVISÍVEIS, MAS AINDA NÃO
    DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA
    DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL
    DEVE SER NOTIFICADO.
    VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
    MS - 1.1213.0081
    Farmacêutico Responsável: Luiz Antônio Muniz Mendes
    CRF- SP nº 13.559
    Fabricado por :
    Pharmachemie BV - Swensweg 5
    2031 GA Haarlem - Holanda
    6236
    depende da intensidade e do tipo de imunosupressão
    causada pela medicação, doenças de
    base, e outros fatores; estimativas variam de 3
    meses a 1 ano.

    Carboplatina/vacinas com vírus25 vivo - BIOCARBO
    devido
    ao fato dos mecanismos de defesa normais do
    organismo estarem suprimidos em virtude da
    terapia com carboplatina, o uso concomitante de
    vacina27 com vírus25 vivo pode potencializar a replicação
    do vírus25 vacinal, podendo aumentar os efeitos
    adversos da vacina27, e/ou podem diminuir a
    resposta por anticorpos26 à vacina27. A imunização35
    destes pacientes somente poderá ser feita sob
    extrema cautela, após examinação cuidadosa dos
    parâmetros hematológicos do paciente e somente
    com conhecimento e consentimento do médico
    responsável pela terapia com carboplatina. O
    intervalo entre a descontinuação da medicação
    que causa imunossupressão e a restauração da
    capacidade do paciente em responder à vacina27
    depende da intensidade e tipo de imunossupresão
    causadas pelo medicamento, da doença de base
    e outros fatores; estimativas variam de 3 meses
    a 1 ano.
    Pacientes com leucemia15 em remissão não devem
    receber vacinas com vírus25 vivos até aproximadamente
    3 meses após sua última quimioterapia36.
    Além disso, a imunização35 com vacina27 oral para
    poliomielite37 deve ser adiada às pessoas de contato
    mais próximo com o paciente, especialmente
    membros da família.


    REAÇÕES ADVERSAS: - BIOCARBO
    Toxicidade hematológica: a mielossupressão éa toxicidade dose- limitante da BIOCARBO (carboplatina).
    Nas doses máximas toleradas como
    agente único, ocorre trombocitopenia17 com nível
    plaquetário abaixo de 50.000/mm; em 34% dos
    pacientes. Este nível aparece entre os dias 14 e
    21, recuperando- se após 35 dias do início da terapia.
    Aparece, também, leucopenia29 com menos
    de 2.000/mm, em 20% dos pacientes entre os dias
    14 e 28, recuperando- se após 42 dias da administração.
    Observou- se, também, uma diminuição
    dos níveis de hemoglobina38, abaixo de 9,5 g/dl em
    48% dos pacientes.
    Todas essas reações são mais graves em pacientes
    com insuficiência renal39 prévia, capacidade
    física abalada e indivíduos acima de 65 anos.
    A mielossupressão é reversível quando se usa a
    BIOCARBO (carboplatina) isoladamente.
    Está descrita, também, a aparição de complicações
    infecciosas e hemorrágicas em 4 a 6% dos
    pacientes tratados com BIOCARBO (carboplatina).
    Nefrotoxicidade: podem aparecer níveis elevados
    de uréia40 e creatinina10 em 15% dos pacientes.
    A incidência20 e intensidade da nefrotoxicidade estão
    relacionadas com insuficiência renal39 prévia ao
    tratamento com BIOCARBO (carboplatina). Quando
    existem alterações graves da função renal9, o
    tratamento deve ser interrompido. Dano renal9 é
    verificado pela diminuição do clearance de creatinina10,
    abaixo de 60mL/min. Pode também ocorrer
    diminuição do magnésio, cálcio e potássio séricos.
    Toxicidade gastrintestinal: 25% dos pacientes
    apresentam náuseas41 e vômitos42, que respondem
    à terapêutica antiemética, geralmente desaparecendo
    em 24 horas. Esta terapêutica pode, igualmente,
    prevenir o aparecimento dos sintomas6.
    Podem ocorrer diarréia43 e constipação44.
    Reações alérgicas: não são freqüentes estas
    reações com a BIOCARBO (carboplatina) (menos
    de 2%). São semelhantes às observadas com
    outros compostos à base de platina, ou seja, erupção
    eritematosa, febre45 sem causa aparente, prurido46,
    broncoespasmo47 e hipotensão48.
    Ototoxicidade24: pode aparecer diminuição da
    acuidade auditiva para freqüências altas (4.000 a
    8.000 Hz) em 15% dos pacientes. Somente 1%
    dos pacientes referem sintomas6 clínicos, como
    tinitus.
    Neurotoxicidade: O aparecimento de neuropatia49
    periférica após administração da BIOCARBO (carboplatina)
    situa- se em torno de 6%. Na maioria
    dos pacientes, a neurotoxicidade se limita a parestesias50
    e hiporreflexia tendinosa.
    As neuropatias prévias ao tratamento poderão
    agravar- se com a terapia com BIOCARBO (carboplatina).
    Outros efeitos indesejáveis: cerca de um terço
    dos pacientes manifestam anomalias nas provas
    de função hepática (fosfatase alcalina, SGOT e
    SGPT e bilirrubina51) que desaparecem espontaneamente
    ou ao longo do tratamento. Raramente
    perda transitória da visão, fraqueza, alopécia52,
    efeitos genitourinários, dor, astenia53, etc.


    POSOLOGIA: - BIOCARBO
    Notas
    BIOCARBO (carboplatina), pó liófilo injetável, não contém
    nenhum conservante antimicrobiano; é destinada
    somente à administração em dose única.
    Qualquer solução restante de carboplatina com 12 horas
    (quando estocada a temperatura ambiente) ou 36 horas
    (quando estocada em refrigerador), após diluição com
    diluentes recomendados, deve ser descartada.
    Drogas de uso parenteral devem ser minuciosamente
    inspecionadas visualmente quanto a partículas suspensas
    e descoloração, antes da administração, quando a solução
    e o recipiente assim o permitirem.
    Cuidados de Administração
    Esta preparação é destinada somente para uso intravenoso,
    geralmente por infusão, durante 15 minutos ou mais.
    Pode ser administrada em pacientes de ambulatório desde
    que não se requeira hidratação.
    Cód. Laetus nº 29



    BIOCARBO - Laboratório

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