Wednesday, March 2, 2011

    BUTAZONA CÁLCICA

    Composição - BUTAZONA CÁLCICA
    cada drágea1 contém: fenilbutazona cálcica 200mg.


    Posologia e Administração - BUTAZONA CÁLCICA
    recomenda- se individualizar a posologia de Butazona Cálcica, adaptando-a em particular ao quadro clínico, bem como a idade do paciente e as suas condições gerais. Devem ser utilizadas as doses mínimas eficazes. Sempre que possível, o tratamento não deverá exceder uma semana. Nos casos de tratamentos mais prolongados devem ser tomados cuidados especiais (vide Precauções). As drágeas2 de Butazona Cálcica deverão ser ingeridas inteiras, por ocasião das refeições, com auxílio de líquido. Para as doenças reumáticas, como norma podem ser recomendadas as seguintes doses: durante os primeiros dias, 400 a 600 mg diariamente, ou seja, 2 a 3 drágeas2 de 200 mg, divididos durante o dia; a seguir, diariamente, uma drágea1 de 200 mg e, via de regra, suficiente. Para o tratamento dos episódios agudos de gota3 recomenda-se a seguinte posologia: inicialmente, 600 a 800 mg diariamente (3 a 4 drágeas2), divididos em 2 a 3 tomadas, durante 1 a 3 dias; se necessário, podem ser administrados a seguir 200 a 400 mg (1 a 2 drágeas2) diariamente.


    Precauções - BUTAZONA CÁLCICA
    Butazona Cálcica deve ser usada somente sob supervisão médica. Devem ser tomados cuidados especiais nos pacientes idosos, geralmente mais sensíveis aos medicamentos. Não é recomendada a prescrição de Butazona Calcica a pacientes com menos de 14 anos. A possibilidade de reativação de úlceras4 pépticas requer cuidadosa anamnese, mesmo em se tratando de casos remotos de dispepsias, hemorragias5 gastrintestinais ou úlceras4 pépticas. Nos casos excepcionais, em que Butazona Cálcica for administrada por período superior a uma semana, deve ser realizado hemograma antes de se iniciar o tratamento e periodicamente, após o seu início. Ocorrendo diminuição da contagem de leucócitos6 e/ou plaquetas7, ou do hematócrito8, suspender a medicação. Deve ser considerada, em pacientes portadores de doenças cardiovasculares9, a possibilidade de ocorrer retenção de sódio e edema10. Recomenda- se cuidado especial ao se tratar pacientes portadores de lúpus eritematoso disseminado, pois pode ocorrer agravo ou exacerbação do quadro. Observando-se reações alérgicas, febre11, dor de garganta, sialadenites, icterícia12 ou sangue13 nas fezes, a medicação deve ser suspensa imediatamente. - Gravidez14 e lactação15: durante a gravidez14, principalmente nos 3 primeiros meses, Butazona Cálcica, como qualquer outro medicamento deve ser empregado com cautela. Embora ao contrário de vários medicamentos antiinflamatórios não-esteróides, não se tenha constatado relação causal entre a fenilbutazona e o fechamento prematuro do ducto arterioso no feto, a medicação não deve ser administrada nos 3 últimos meses de gravidez14. Embora sua substância ativa passe para o leite materno em pequenas quantidades, as lactantes16 devem suspender a amamentação17 ou o tratamento. Interações medicamentosas: por deslocar competitivamente outras drogas de suas ligações protéicas, a fenilbutazona pode aumentar a atividade e a duração do efeito de outros fármacos, como ocorre com outros agentes antiinflamatórios, anticoagulantes orais, antidiabéticos orais18, fenitoína e sulfonamidas. Através da indução de enzimas microssomiais hepáticas, a fenilbutazona pode acelerar o metabolismo19 do dicumarol, aminofenazona, digitoxina e cortisona. Por outro lado, pode inibir a degradação metabólica da fenitoína e potencializar o efeito da insulina20. Em pacientes previamente tratados com drogas que ativam o sistema enzimático dos microssomos hepáticos (por exemplo, barbitúricos, clorfenamina, rifampicina, prometazina e corticosteróides prednisona), a meia-vida de eliminação da fenilbutazona (normalmente cerca de 75 horas) reduz-se para aproximadamente 57 horas. Quando a fenilbutazona é administrada simultaneamente ao metilfenidato, a concentração sérica da oxifembutazona eleva-se e a meia-vida de eliminação da fenilbutazona é prolongada. Durante o período de administração concomitante de esteróides anabólicos e fenilbutazona eleva-se a concentração da oxifembutazona no soro21. A administração simultânea de colestiramina reduz a absorção entérica da fenilbutazona. A fenilbutazona desloca o hormônio22 tireóideano de suas ligações com as proteínas23 do soro21 e pode, dessa maneira, dificultar a interpretação das provas de função da tireóide. Quando administrada simultaneamente com preparações de lítio, a fenilbutazona causa aumento da reabsorção tubular desse elemento, elevando, portanto, sua concentração sérica.


    Reações adversas - BUTAZONA CÁLCICA
    podem ocorrer reações alérgicas e distúrbios gastrintestinais, dispepsia24, dor epigástrica, recorrência de úlcera péptica25. Tem sido registrados, ocasionalmente, dor de cabeça, confusão, náusea26, vômito27, edema10 por retenção de eletrólitos, estomatites, sialadenites, distúrbios da visão, bócio28, hepatite29, pancreatite30 e nefrite31 e - como complicação rara - síndrome de Stevens-Johnson32, síndrome de Lyell33, leucopenia34, trombocitopenia35, agranulocitose36 e anemia37 aplástica. Superdosagem: podem ocorrer as seguintes complicações: náuseas38, dores gastrintestinais ou úlcerações, depressão respiratória, hipotensão39, insuficiências hepática e renal40, trombocitopenia35, leucopenia34 e elevação dos valores das transaminases. Recomenda-se nestes casos, proceder a indução de vômito27 e/ou lavagem gástrica41: administrar carvão ativado e, se necessário, purgativo42 salino, respiração artificial43 e medidas de suporte da circulação44, anticonvulsivantes (por exemplo, diazepam IV e hemodiálise45).


    Contra-Indicações - BUTAZONA CÁLCICA
    úlcera péptica25 (ou história pregressa de úlcera péptica25), discrasias sangüíneas46 (ou história pregressa de discrasias sangüíneas46), diáteses hemorrágicas (trombocitopenia35, distúrbios da coagulação sangüínea), insuficiência cardíaca47, hepática ou renal40 grave, hipertensão arterial48 grave, moléstias da tireóide e hipersensibilidade aos derivados do pirazol, síndrome49 de Sj÷egren. Como outros agentes antiinflamatórios não esteróides, Butazona Cálcica é também contra- indicada em pacientes nos quais os acessos de asma50, urticária51 ou rinite52 aguda sejam desencadeados pelo ácido acetilsalicílico ou por outros medicamentos inibidores da prostaglandina sintetase.


    Indicações - BUTAZONA CÁLCICA
    episódios de espondilite anquilosante. Episódios agudos de gota3 e pseudogota. Nos casos abaixo, quando não houver resposta satisfatória ao tratamento com outras substâncias antiinflamatórias não esteróides: exacerbações agudas da artrite reumatóide53 e osteartrose. Formas agudas de reumatismo54 extra- articular.


    Apresentação - BUTAZONA CÁLCICA
    embalagem com 10 e 100 drágeas2.





    BUTAZONA CÁLCICA - Laboratório

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