Wednesday, March 2, 2011

    AMICILON

    AMICILON®
    Sulfato de Amicacina
    100 mg - 250 mg - 500 mg


    Forma Farmacêutica e Apresentação - AMICILON
    Solução injetável: Embalagem com 1 ou 50 ampolas de 2 ml com 100 mg, 250 mg e 500 mg. USO ADULTO E PEDIÁTRICO

    Composição - AMICILON
    Cada ampola contém:
    Sulfato de Amicacina
    (equivalente à amicacina base) ...100 mg ..... 250 mg .....500 mg
    Água para injeção1, estéril
    e apirogênica q.s.p. .................... 2 ml ......... 2 ml ......... 2 ml

    INFORMAÇÕES AO PACIENTE - AMICILON
    • O produto deve ser mantido em local fresco.• Ao adquirir um medicamento, verifique o prazo de validade na embalagem. O produto mantém sua estabi-
    lidade, desde que sejam observados os cuidados de conservação indicados. Não utilize medicamentos após
    vencido o prazo de validade.
    • Informe seu médico a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar
    ao médico se está amamentando.
    • Os cuidados usuais para a administração parenteral devem ser observados.
    • Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
    • Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
    • O sulfato de amicacina é potencialmente tóxico para o aparelho auditivo e para os rins3, principalmente em
    pessoas com disfunção renal4, idosos, crianças, pacientes com desidratação5 e em tratamentos prolongados
    ou com altas dosagens. Pode ocorrer perda de audição, perda do equilíbrio, paralisia6 muscular e falta de ar.
    • O produto é contra- indicado aos pacientes sensíveis aos antibióticos aminoglicosídeos.
    • Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis com o uso do produto.
    • TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
    • Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o trata-
    mento.
    • NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.

    INFORMAÇÕES TÉCNICAS - AMICILON
    Características - AMICILON
    O sulfato de amicacina é um antibiótico aminoglicosídeo semi- sintético derivado da canamicina através de uma modificação química que protege os grupos amino e hidroxila do ataque das enzimas inativadoras de aminoglicosídeos. Dessa maneira, o sulfato de amicacina é resistente à maioria das enzimas que inativam a canamicina, gentamicina, tobramicina e netilmicina. Possui ação bactericida sobre cepas sensíveis de microorganismos, especialmente Gram-Negativos, inclusive Pseudomonas sp, Escherichia coli, Proteus sp (indol positivo e negativo), Providencia sp, Klebsiella sp - Enterobacter sp - Serratia sp e Acinetobacter (Mima-Herellea) sp. Estudos "in vitro" demonstraram que a associação do sulfato de amicacina com antibiótico beta-lactâmico age sinergicamente contra vários organismos Gram-Negativos clinicamente significados.
    O sulfato de amicacina é rapidamente absorvido após administração intramuscular e o pico de concentração sangüínea é alcançado em aproximadamente 1 hora após a injeção1. Distribui- se amplamente pelos fluídos extracelulares, com exceção do fluído cérebro-espinhal (a inflamação7 das meninges8 pode aumentar a passagem do sulfato de amicacina); a meia-vida sérica é de aproximadamente 2 horas e sua excreção é renal4, sendo eliminada praticamente sob a forma inalterada.


    Indicações - AMICILON

    Estudos clínicos mostraram a eficácia do sulfato de amicacina nos seguintes quadros, quando causados por microorganismos sensíveis: bacteremia9 e septicemia (incluindo sepsis neonatal); infecções severas do trato respiratório, ossos e articulações, Sistema Nervoso10 Central (incluindo meningite11), pele e tecidos moles; infecções intra- abdominais (incluindo peritonite12); queimaduras e infecções pós-operatórias (incluindo pós-cirurgia vascular13); infecções recorrentes, complicadas ou graves do trato urinário. O sulfato de amicacina e outros aminoglicosídeos não são indicados nos episódios iniciais não complicados de infecções urinárias, a menos que os microorganismos não sejam sensíveis a outros antibióticos menos tóxicos (nestes casos utilizar doses mais baixas). Devem ser realizados exames bacteriológicos para a identificação do agente causal e determinar a sua sensibilidade ao sulfato de amicacina.
    O sulfato de amicacina mostrou- se eficaz no tratamento de infecções estafilocócicas e pode ser utilizada como terapia inicial em infecções severas suspeitas de serem causadas por estafilococos ou bactérias Gram-Negativas, em infecções por cepas sensíveis de estafilococos em pacientes alérgicos a outros antibióticos e em infecções mistas por estafilococos e bactérias Gram-Negativas.
    Nos casos severos de sepsis neonatal, pode- se associar outro antibiótico do tipo beta-lactâmico para prevenir o surgimento de infecção14 por microorganismos Gram-Positivos como estreptococos e pneumococos.


    Contra-indicações - AMICILON
    Hipersensibilidade aos aminoglicosídeos. O sulfato de amicacina não é indicado para tratamentos prolongados (mais de 14 dias) devido ao seu potencial de ototoxicidade15 e nefrotoxicidade.


    Precauções e Advertências - AMICILON

    O sulfato de amicacina deve ser reservado para os casos severos nos quais outros antibióticos menos tóxicos não sejam eficazes. O sulfato de amicacina é excretado primariamente por filtração glomerular sob a forma inalterada; nos casos de função renal4 deficiente, os níveis séricos do medicamento serão aumentados com conseqüente aumento do seu potencial de toxicidade. Pacientes com disfunção renal4 conhecida ou suspeita devem receber dosagens reduzidas (vide POSOLOGIA) e ter monitorizadas as funções renais e do oitavo nervo craniano. Se durante o tratamento aparecerem sinais16 de irritação renal4 (presença de cilindros, hemácias17, células brancas ou albumina18 na urina19) deve- se aumentar a hidratação do paciente; caso ocorram outros sintomas20 de disfunção renal4 como oligúria21, diminuição da depuração de creatinina22, redução da gravidade específica da urina19 ou evidência de retenção de nitrogênio (aumento de nitrogênio uréico ou creatinina22 no sangue23), deve-se diminuir a dosagem prescrita. Estes sintomas20 geralmente desaparecem com o final da terapia. O tratamento deve ser interrompido se ocorrer azotemia ou diminuição progressiva da diurese24. A desidratação5 aumenta a ocorrência de efeitos tóxicos do sulfato de amicacina. Para todos os casos, recomenda-se manter o paciente bem hidratado a fim de evitar altas concentrações do medicamento no sistema renal4. Pacientes com função renal4 normal, quando mantidos com hidratação adequada, apresentam baixo risco de desenvolver reações neurotóxicas com as doses usuais.
    Deve- se evitar o uso conjunto de outros medicamentos nefrotóxicos, ototóxicos ou neurotóxicos. A incidência25 de toxicidade auditiva (coclear) e vestibular é diretamente proporcional à duração do tratamento e à quantidade administrada; o risco é maior nos pacientes com disfunção renal4 ou deficiência auditiva pré-existente.
    A perda de audição para altas freqüências em geral manifesta- se primeiro e pode ser detectada por testes audiométricos; se possível realizar audiogramas seriados durante o tratamento.
    O desenvolvimento de lesão coclear pode ocorrer sem sintomas20 clínicos. Vertigens26 e zumbidos podem manifestar- se e são sinais16 de lesão vestibular e iminência de surdez bilateral irreversível. O processo de deficiência auditiva pode ocorrer várias semanas após a interrupção da terapia e pode levar à perda total da audição.
    Pode ocorrer alergenicidade cruzada entre os aminoglicosídeos. O uso de antibióticos pode resultar em crescimento de microorganismos não susceptíveis; se ocorrerem outras infecções durante o tratamento, adotar as medidas apropriadas. Os aminoglicosídeos podem agravar a debilidade muscular devido ao seu potencial de efeito curarizante; usar com precaução em pacientes com distúrbios neuromusculares como: miastenia27 grave, parkinsonismo e botulismo28 infantil. Foi relatado bloqueio neuromuscular levando à parada respiratória, principalmente com associação de aminoglicosídeos e anestésicos ou relaxantes musculares. A utilização de aminoglicosídeos em recém- nascidos de mães que receberam sulfato de magnésio deve ser cuidadosa.
    Os aminoglicosídeos em geral atravessam a barreira placentária e podem causar efeitos adversos para o feto. Alguns aminoglicosídeos são excretados em pequenas quantidades no leite materno.
    A utilização do sulfato de amicacina durante a gravidez2 e lactação29 só deve ser feita quando estritamente necessária.
    Usar com precaução em crianças prematuras e neonatos30 devido à sua imaturidade renal4 e conseqüente prolongamento
    da meia vida do medicamento.


    Interações medicamentosas - AMICILON
    Medicamentos ototóxicos, neurotóxicos ou nefrotóxicos (como anfotericina B, bacitracina, cisplatina, cefalotina, vancomicina, metoxiflurano, outros aminoglicosídeos, diuréticos31 potentes como ácido etacrínico, furosemida, bumetanida e manitol): podem aumentar o potencial de efeitos adversos. A administração de diuréticos31 por via endovenosa pode levar a concentração de aminoglicosídeos no soro32 e nos tecidos.
    Anestésicos, bloqueadores neuromusculares (como tubocurarina, succinilcolina, decametônio), administração de sangue23 citratado: aumentam a possibilidade de ocorrência de bloqueio neuromuscular e paralisia6 respiratória. Caso ocorra o bloqueio podem ser utilizados sais de cálcio para reverter os sintomas20.
    Antibióticos beta- lactâmicos (penicilinas e cefalosporinas): pode ocorrer inativação do aminoglicosídeo, principalmente quando misturados na mesma seringa33 ou em pacientes com deficiência renal4. Caso seja indicada a associação de aminoglicosídeo e antibiótico beta-lactâmico, devem ser observados os ajustes de dosagens e o espaçamento de administração apropriados para ambos os medicamentos.


    Interferência em exames laboratoriais - AMICILON

    Pode ocorrer inativação de aminoglicosídeos por antibióticos beta- lactâmicos inclusive na amostra colhida para ensaios laboratoriais. Estas amostras devem ser corretamente manuseadas (examinadas prontamente, congeladas ou tratadas com beta-lactamase).


    Reações adversas - AMICILON
    Todos os aminoglicosídeos podem provocar ototoxicidade15, toxicidade renal4 e bloqueio neuromuscular. Estes efeitos ocorrem com maior freqüência em pacientes com história atual ou pregressa de disfunção renal4, em pacientes já tratados com outras drogas nefrotóxicas ou ototóxicas e naqueles tratados por períodos prolongados ou com doses maiores do que as recomendadas.
    • Nefrotoxicidade: proteinúria34; presença de hemácias17, glóbulos brancos e cilindros na urina19; azotemia; oligúria21; aumento de nitrogênio urinário, nitrogênio não protéico ou creatinina22 no sangue23.
    • Ototoxicidade15: zumbidos, vertigens26, surdez parcialmente reversível e irreversível.
    • Neurotoxicidade: debilidade muscular, hipomagnesemia, bloqueio neuromuscular (paralisia6 muscular aguda e apnéia35).
    Outras reações raramente observadas foram: erupções cutâneas, febre36 medicamentosa, cefaléia37, parestesia38, tremores, náuseas39 e vômitos40, eosinofilia, artralgia41, anemia42, hipotensão43.


    Posologia - AMICILON

    USO INTRAMUSCULAR OU ENDOVENOSO
    O sulfato de amicacina não deve ser misturado na mesma ampola ou frasco para infusão com outros medicamentos; quando necessário, administrar cada medicamento separadamente. A solução pode eventualmente tornar- se levemente amarelada, o que não indica diminuição da sua potência.
    • Uso intramuscular: para adultos e crianças com função renal4 normal, administrar 15 mg/kg/dia, divididos em 2 ou 3 doses iguais, a intervalos regulares; não exceder a dose diária de 1,5 g de sulfato de amicacina. Para neonatos30, administrar uma dose inicial de 10 mg/kg, seguida de 7,5 mg/kg a cada 12 horas. Recomenda- se uma dosagem reduzida para crianças com menos de duas semanas de vida.
    A duração usual do tratamento com sulfato de amicacina é de 7 a 10 dias; em casos de tratamentos por períodos maiores, recomenda- se a monitorização das funções renal4 e auditiva diariamente. As infecções não complicadas geralmente respondem em 24 a 48 horas. Se não houver melhora clínica em 3 a 5 dias, o tratamento deve ser interrompido e o paciente reavaliado para a instituição de terapia adequada.
    • Disfunção renal4: monitorizar, sempre que possível, as concentrações séricas de sulfato de amicacina (máx. 35 mcg/ml). Em pacientes com disfunção renal4 pode- se usar a depuração de creatinina22 (de preferência) ou os valores de creatinina22 sérica como parâmetros para o ajuste de dosagem, dentro de um dos esquemas posológicos abaixo:
    1- Doses normais com intervalos prolongados: em pacientes estabilizados, o intervalo (em horas) entre as doses normais é calculado multiplicando-se o valor da creatinina22 sérica do paciente por 9.
    2- Doses reduzidas em intervalos fixos: administrar uma dose inicial de 7,5 mg/Kg; a dose de manutenção a ser administrada a cada 12 horas deve ser reduzida na proporção de diminuição dos valores da depuração de creatinina22 do paciente:
    Dose de manutenção = Dcr observado (ml/min) X dose inicial (mg)
    (a cada 12 horas) Dcr normal (ml/min)
    Dcr = depuração de creatinina22
    Uma outra alternativa mais grosseira para se determinar a dose reduzida para intervalos de 12 horas (em pacientes com valores conhecidos de creatinina22 sérica) é dividir a dose normalmente recomendada pelo valor de creatinina22 sérica do paciente.
    Os esquemas anteriores são apenas guias práticos e devem ser ajustados de acordo com a observação clínica e laboratorial do paciente.
    • Diálise44: após a hemodiálise45 pode- se administrar aproximadamente metade da dose normal (em mg/kg); na diálise peritoneal46, recomenda-se uma dose inicial parenteral de 7,5 mg/kg e então a instilação da amicacina no dialisado na concentração sérica desejada.
    • Uso endovenoso: as doses recomendadas são as mesmas para as vias intramuscular e endovenosa. Em pacientes adultos pode- se preparar a solução para infusão diluindo-se o conteúdo de uma ampola de 500 mg de sulfato de amicacina em 100 ou 200 ml de diluente estéril; administrar a infusão durante 30 a 60 minutos. A dose diária não deve exceder a 15 mg/kg e deve ser dividida em 2 a 3 administrações iguais a intervalos regulares. Na utilização pediátrica, a quantidade de diluente a ser utilizado dependerá das necessidades do paciente, devendo ser suficiente para infundir o sulfato de amicacina durante 30 a 60 minutos. Para crianças menores recomenda-se a infusão durante 1 a 2 horas.


    Superdosagem - AMICILON
    No caso de superdosagem ou reação tóxica, a hemodiálise45 (mais eficiente) ou a diálise peritoneal46 auxiliarão na remoção do sulfato de amicacina do sangue23. Em neonatos30 pode ser necessária uma transfusão47 exsangüínea.


    Pacientes idosos - AMICILON

    Pacientes idosos podem ter a função renal4 diminuída, mesmo não apresentando alterações nos exames rotineiros (nitrogênio uréico no sangue23 ou creatinina22 sérica); a determinação da depuração de creatinina22 pode ser um dado mais útil na avaliação da função renal4 nestes pacientes; recomenda- se a monitorização da função renal4 durante todo o tratamento.
    M.S. 1.0270.0055
    Farm. Resp.: Drª Eliana de Paula D. Oriolo - CRF-SP nº 6.704
    Ariston Indústrias Químicas e Farmacêuticas Ltda.

    Rua Adherbal Stresser, 84 - Jardim Arpoador
    São Paulo - SP - CEP 05566-000
    Serviço ao Consumidor Ariston: 0800- 55-6222
    C.N.P.J. 61.391.769/0001- 72 - Indústria Brasileira
    VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
    Lote, fabricação e validade: vide embalagem



    AMICILON - Laboratório

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